2018

Que venha 2018, o ano promete. Depois de alguns anos de decadência geral, econômica e social, sem falar da decadência moral, que esta vem de faz tempo, parece que podemos esperar algumas coisas boas nos próximos dias, meses.
O desenvolvimento econômico é necessário, com ele aumentam os empregos; mais pessoas remuneradas movimentam a economia e este movimento gera impostos que aumentarão a arrecadação dos municípios, dos estados e do governo federal. É o que todos esperam.
É ano eleitoral, com disputa pela presidência, pelos governos estaduais, e pelos cargos de deputados estaduais, federais e senadores. Grandes e necessárias movimentações. A política estará em evidência, queiram ou não. É melhor que queiram. A alienação em relação ao debate político é o que de pior pode acontecer no país. Em nível estadual e nacional, tudo pode acontecer, e quem falar de favoritos estará apenas chutando.
Lula será julgado este mês em Porto Alegre, o TRF4 tem mantido, na maioria das vezes, as decisões de Sérgio Moro. Porém, em várias situações, mudou as decisões. Logo, embora a tendência de que mantenha a condenação, sem determinar a prisão imediata do réu, não será surpresa se Lula for absolvido.
A Lava Jato perdeu força, os escândalos diminuíram e quase todos os presos importantes já estão soltos, em prisão domiciliar. O país, por acaso, começou a crescer economicamente. Nos Estados Unidos, para encerrar uma ação movida por acionistas americanos da Petrobras, em razão dos escândalos promovidos pela Lava Jato e pelas falcatruas de dirigentes da mesma, a empresa vai indenizar em 9,6 bilhões de reais. Para comparar, pouco mais que 1,4 bilhão de reais foram “recuperados” até agora pelos investigadores da Lava Jato. Quem lê esta coluna sabe que eu nunca acreditei nas boas intenções da Lava Jato. O tempo mostrou que algumas razões eu tinha.
Em 2018, as autoridades municipais eleitas em 2016 podem mostrar serviços. Passado o primeiro ano do mandato, já não dá mais para culpar os administradores que deixaram os governos anteriores pelos fracassos atuais. Ao contrário, é preciso trabalhar com otimismo e colocar soluções em prática. Os administradores podem lembrar também que ninguém quer saber das desculpas de quem está no governo. Aliás, pedir desculpas é sinal de fraqueza.

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