A equipe vai enfrentar o Internacional pelo grupo C do Gauchão Foto: Divulgação TP
No próximo domingo (21), a Associação Esportiva João Emílio (AEJE) de Candiota disputa o jogo mais importante da temporada contra o Internacional de Porto Alegre. Com uma jogada de sorte, a equipe acabou sendo classificada para a fase de mata-mata após expulsão do Black Show do Campeonato Gaúcho de Futebol Feminino.
Na última etapa da fase classificatória, a João Emílio acabou sendo goleada pelo Grêmio dentro de casa. Apesar do placar de 6×0, o técnico reconheceu o bom desempenho de sua equipe e o esforço feito diante de mais um grande time. O confronto aconteceu no último domingo (14).
Sabendo da dificuldade de enfrentar o Inter – considerado o melhor time do Gauchão, o técnico da AEJE ressaltou a importância das meninas entrarem em campo e fazerem o melhor que podem. “A nossa equipe chegou até aqui, jogo a jogo, tentando fazer o melhor nas condições que tinha. Cada menina é de uma cidade e isso nos impossibilita de realizar treinamentos, por exemplo. Novamente nós vamos enfrentar uma grande equipe, reconhecemos a dificuldade do jogo, mas no futebol tudo é possível”, destacou Cléo Luiz Lopes de Moura.
Na oportunidade, Cléo lembrou que esse jogo é uma grande chance para as atletas serem vistas por times muito bem estruturados do Estado e que já se considera satisfeito por ter alcançado o objetivo de passar para a próxima fase. A partida entre Aeje x Inter acontece em Candiota, no Estádio 20 de Setembro, a partir das 15h30.
PARA 2019 – Há três anos no projeto social com a equipe feminina, o diretor e técnico da Aeje contou ao Jornal Tribuna do Pampa que está trabalhando para buscar atletas locais. De olho nos campeonatos de 2019, ele busca o apoio da Secretaria de Educação para fazer seletivas nas escolas de Candiota antes do final deste ano letivo. “Esse é um jeito de incentivar a prática do esporte e fazer com que as meninas daqui representem a cidade jogando futebol. Hoje Candiota é referência por ter a Aeje participando desses campeonatos e nada melhor que formarmos essas jogadoras aqui, treinando juntas desde os 12 ou 13 anos”, destacou Cléo.
