Recentemente, a prefeitura de Pinheiro Machado assinou um contrato com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de compra de serviços. O objetivo desta parceria é para manter a entidade em funcionamento, pois desde o ano passado a Apae está passando por dificuldades financeiras.
Com esse convênio, a instituição passa receber mensalmente, um valor de R$ 376,76 por aluno, o que resulta em quase R$ 8 mil, pois a entidade conta, atualmente, com 21 assistidos. A direção da Apae garante que o valor assegura o funcionamento a entidade, mas não cobre todas as despesas.
Conforme a secretária Marluce Teixeira, o valor de R$ 8 mil é o mesmo que a instituição estava recebendo, porém, com a ajuda da comunidade, a Apae conseguia manter todas as atividades. Em maio deste ano, a prefeitura fez o repasse mensal referente a 2015, o qual deveria ser pago em janeiro. Com os atrasos e o cenário preocupante de fechamento da instituição, os professores decidiram fazer greve por alguns dias, com a finalidade de sensibilizar o poder público. Contudo, após a mobilização e pressão, o Executivo decidiu firmar esse convênio. “O valor não será suficiente, mas pela situação que se encontrava é um alívio. As despesas aumentaram como aluguel, luz, água, encargos sociais. A Apae está aberta até hoje com a colaboração da comunidade”, frisou a secretária.
Atualmente a entidade não tem dinheiro em caixa, pois em razão dos atrasos teve que aplicar nas despesas. A direção estuda maneiras de arrecadar mais recursos para a instituição e oferecer as atividades e serviços para os alunos especiais.
