As urnas é que mandam

A polarização política deu uma arrefecida nos últimos tempos, porém, ainda está numa escala alta. Então, mas já foi mais, qualquer opinião que tenha uma análise que não seja conveniente a um lado ou outro, já passa a ser inimiga.
Está claro e evidente que a liderança do movimento que foi às ruas – que invadiu o Brasil de norte a sul aos domingos com verde e amarelo em 2016, não queria de fato combater a corrupção, senão já teria derrubado também Temer e sua turma.
Na ânsia de sermos contra, esquecemos que situações semelhantes podem atingir cidadãos comuns como nós. Precisamos cuidar para não cairmos numa armadilha, pois o que vale ao inimigo, um dia pode valer para nós também.
Nos parece, salvo melhor juízo, de que há um clima de cartas marcadas no ar e isso é ruim para a democracia. Não por acaso, que o Brasil foi rebaixado recentemente por um renomado instituto internacional, que mede as democracias no mundo todo. Esperamos de forma sincera, que em 2018 sejam as urnas (e somente elas) que selem o destino do país.

Comentários do Facebook