MEIO AMBIENTE

Aterro sanitário de Candiota é local para visita de futuros profissionais

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Os estudantes do IFSul-Pelotas aprenderam na prática o funcionamento do aterro Foto: Divulgação TP

A última quinta-feira (4) foi marcada pela recepção de mais uma turma no aterro sanitá­rio de Candiota. Na oportu­nidade, a equipe da Meioeste Ambiental Ldta., responsá­vel pelo empreendimento, recebeu alunos do Curso Superior de Tecnologia em Saneamento e Gestão Am­biental do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul) de Pelotas.

Durante a atividade educativa, os futuros profis­sionais aprenderam sobre a operação de disposição dos resíduos na célula do aterro, os sistemas de tratamento do chorume e o sistema de captação de gases do aterro.

Para o TP, a enge­nheira química responsável pelo tratamento do chorume e monitoramento das águas do aterro, Lorraine Vianna, detalhou a atividade. “A explanação para os alunos engloba todas as etapas de operação no aterro – desde o recebimento e disposição dos resíduos na célula até o monitoramento ambiental, que é feito através de análi­ses das águas subterrâneas e superficiais”, disse.

O dia a dia pesado de operação, coordenado pelo encarregado Gesiel Silvei­ra, garante que haja uma frente de operação pequena resultando no controle dos odores. Conforme contaram, a preparação do terreno com argila e geomembranas de PEAD, drenagem do cho­rume e do gás também fize­ram parte da apresentação.

De acordo com a pro­fissional, é primordial que estudantes da área e popula­ção em geral compreendam que o procedimento reali­zado em Candiota é uma obra de engenharia proje­tada sob critérios técnicos, cuja finalidade é garantir a disposição dos resíduos sólidos urbanos sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente. “O aterro sanitário comporta-se como um reator dinâmico por­que produz, através de rea­ções químicas e biológicas, emissões como o biogás de aterro, efluentes líquidos – como os lixiviados e resídu­os mineralizados (húmus) – a partir da decomposição da matéria orgânica”, explicou Lorraine.

Segundo o professor Jocelito de Sá, que acom­panhou os 35 estudantes na visita, o local possui uma excelente estrutura. “Durante a atividade, a qual eu já havia realizado em outra oportunidade no ano de 2014, destacamos a pre­ocupação ambiental da em­presa e a importância dos estudantes compreenderem, na prática, o que de fato é um aterro sanitário. Outro ponto bastante relevante para os futuros profissionais é o procedimento de recupe­ração energética, um aliado do meio ambiente”, disse.

Ainda conforme avaliação do educador, a qualidade técnica dos co­laboradores da Meioeste faz toda a diferença – tanto na execução do trabalho e prestação de serviços para os municípios da região como para os que utilizam o local como uma extensão da sala de aula, como o caso dos estudantes pelotenses.

Foi detalhado o procedimento realizado com o lixo dos 28 municípios que a empresa atende Foto: Divulgação TP

PARA VISITAR – Entre em contato através do e-mail [email protected] e especifique “visita técnica” no assunto.

SAIBA MAIS – O aterro sanitário de Candiota fica em uma área já minerada da Companhia Riogranden­se de Mineração (CRM), arrendada pela Meioeste Ambiental Ltda. O local recebe o lixo produzido em 28 municípios das regiões da Campanha, Sul e Fron­teira Oeste do Estado – entre eles Pelotas, Pinheiro Ma­chado, Bagé, Dom Pedrito, Santana do Livramento e Uruguaiana.

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