FESTA DO COLONO

Balanço mostra que contas fecharam de forma positiva

Presidente da comissão organizadora adiantou que festa de 2018 será ampliada e terá modificações

Área interna do ginásio permaneceu lotada durante quase todos os momentos da festa Foto: Arquivo TP

“A festa se pagou”, afirma o vice-prefeito e presidente da comissão de organização da 22ª edição da Festa do Colono de Hulha Negra, Igor Canto, ao ser questionado sobre os índices gastos na maior festa do município.

Passados mais de um mês da festa, os resultados da festa, em termos de gastos para o município, ao que indicam são positivos. Em conversa com a reportagem do jornal Tribuna do Pampa (TP), Canto informou que todos os gastos com a festa foram facilmente pagos por intermédio de valores arrecadados com patrocínios, estandes e portaria. Segundo ele as contas foram fechadas conforme o previsto. “Não possuíamos objetivo de lucro. Queríamos fazer uma festa bonita, atrativa, com gastos que estivessem de acordo com a previsão do que poderia ser gasto e conseguimos”, afirma o vice-prefeito.

Igor Canto afirmou que tudo foi feito dentro das possibilidades do primeiro ano de gestão Foto: Silvana Antunes/Especial TP

Questionado sobre algum ponto considerado por ele negativo, Canto não escondeu e foi claro em suas declarações ao se referir que o café colonial, uma das grandes atrações da festa, não obteve lucros. “O café nos causou o único déficit da festa, porém não chegou a causar prejuízos, pois já tínhamos um valor destinado para a festa que cobriu os custos. Pudemos avaliar que o valor pelo café estava bem baixo do valor de mercado, bem como que alguns itens precisam ser retirados, visto não terem atraído muito o público. Mas de uma forma geral também posso avaliar um resultado positivo, pois foi possível analisar o que necessita ser mudado para o próximo ano”, avalia Igor, que explica porque o valor com o café não chegou ao esperado pela comissão. “Foi necessária a compra de equipamentos para o café, tais como panelas, bandejas e chaleiras, além de um armário para guardar todo o material para os próximos anos. Tivemos um gasto considerável com os itens, porém isso não irá se repetir em 2018, pois teremos todo material necessário para o café colonial”, esclarece Canto acrescentando ter feito o máximo possível para o primeiro ano de administração.

 

23ª EDIÇÃOAo responder sobre a próxima edição do evento, em 2018, Canto expõe a necessidade de ampliação da festa em termos estruturais. Para isso ele se mostra otimista quanto à aquisição, por parte do Executivo, da área do Complexo da Cooperativa Assis Brasil, que contempla o ginásio municipal, local onde ocorre a festa. “Nos reunimos, o prefeito Renato Machado e eu, e observamos essa necessidade de uma área mais ampla. Com a aquisição do complexo, poderemos ultrapassar os limites do ginásio e melhorar a disposição das atrações da festa, levando para além dos portões, as bilheterias, reduzindo assim, as filas”, afirma o presidente da comissão.

Ele destaca a necessidade de ampliação e melhor disposição de três áreas principais: café colonial, praça de alimentação e pista de baile. Segundo Canto, houve muita fila para o café, o que mostra que a área deve ser maior. Quanto à praça de alimentação, Canto diz que a área para o público deve ser no mínimo duplicada e dispor de um número maior de mesas, apesar dos expositores se mostrarem satisfeitos com as vendas.

Por fim, no que se refere à área de baile, o vice-prefeito disse ter verificado a necessidade de ampliação. “Vamos analisar, posteriormente, se o baile será realizado em uma estrutura externa ou permanecerá no interior do ginásio. De qualquer forma a área da pista deverá ser demarcada para que as pessoas possam dançar e aproveitar o baile. Pretendo fazer uma das maiores pistas dançantes. Baile e estandes de alimentação não ficarão mais juntos”, informa.

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