TRADICIONALISMO

Cavalgada da Demarcação de Candiota: o registro de quem participou

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Um das demarcações ocorreu junto ao monumento da
2ª Cavalgada pela Revolução Farroupilha Foto: Divulgação TP

Posos em propriedades rurais, vistas de lugares belos e históricos, sen­timento de realização de um objetivo. Tópicos que ficarão marcados para sempre na memória de João Domingos Rodrigues, o Balaio, e dos demais tradicionalistas que percorreram os limites do município de Candiota du­rante a Cavalgada da Demar­cação em homenagem aos 27 anos da Capital Nacional do Carvão, completados no dia 24 de março.

Passados alguns dias do término da cavalgada, o TP conversou com Balaio, que contou um pouco desta experiência que, segundo ele, jamais será esquecida. Integrante da Associação dos Cavaleiros de Candiota (ACC), o grupo de nove cavaleiros iniciou o percurso na praça Dario Lassance e terminou no ginásio munici­pal que leva o mesmo nome, após percorrer o interior do município. Conforme Balaio, além de posos em proprieda­des particulares e entidades tradicionalistas, a cavalgada contou com momentos de agradecimento, reconheci­mento e resgate histórico. “Foi um percurso muito gratificante. Eu já tinha par­ticipado de uma cavalgada em 1992 em alguns pontos, mas esta com demarcação de limites é sem comparação. Tudo transcorreu conforme o esperado, com união e sem o registro de qualquer tipo de incidente”, relatou o presi­dente da ACC.

Integrantes da ACC após entrega de uma placa aos chineses em frente a UTE Pampa Sul Foto: Divulgação TP

Balaio também rela­tou ao TP os locais por onde o grupo passou durante os sete dias e os seis posos da cavalgada. “Começamos com a entrega de uma placa da associação na UTE Pampa Sul, quando percorremos cerca de 8 km com a bandeira da China e da Sdepci como uma forma de integração entre os povos”, comentou. O grupo também esteve na Fazenda Paraíso, de Miguel dos Santos, na Agropecuária Beribá, de Carlos Ernesto Betiollo, propriedade de Vetti Cunha, no Baú, Fazenda das Corujas, de Filipe Azevedo, PTG Combate do Seival, PTG Tropeiros da Liberdade, de Hulha Negra – grupo mar­geou o arroio Jaguarão pelo lado vizinho -, propriedade de Denilson Cardoso, no Passo dos Carros, sede do Assentamento Paraíso e pro­priedade de Cleide Fonseca, na Aparecida.

Uma das paradas foi na propriedade do ex-prefeito de Pinheiro Machado, Carlos Ernesto Betiollo Foto: Divulgação TP

Entre os momentos marcantes, Balaio ressaltou a demarcação dos pontos e a recepção do grupo pela equipe do Canto Moleque. Durante o ato, o presidente da ACC João Domingues recebeu em mãos um qua­dro presenteado pelo artista pinheirense Juliano Pereira com arte de moldura. Além disso, os cavaleiros também se propuseram a doar para a Casa da Criança os alimentos que não utilizaram durante a cavalgada da Demarcação. “Foi motivador, outras pes­soas já manifestaram parti­cipação para a próxima. Vai ficar registrado para o resto dos tempos, deixamos esse legado muito bom nos 27 anos de Candiota”, conclui.

Atividade cultural também integrou cavalgada Foto: Divulgação TP

A cavalgada contou ainda, com uma oficina de nós de lenço, promovido pelo 1° Guri da 18ª Região Tradicionalista, Samuel Mie­res dos Santos, de Bagé. A atividade cultural aconteceu no Assentamento Nossa Se­nhora Aparecida, quando foi acompanhada pelo secretário de Cultura Sergio Marques, pela coordenadora de Tra­dicionalismo Júlia Graziela, e por uma representante do departamento de Cultura da 18°Região Tradicionalista, Alice Moreira.

Rodas de conversas marcaram posos em propriedades Foto: Divulgação TP

SEDE PRÓPRIA De acor­do com Balaio, foi solicitado ao Executivo um espaço para a criação de uma entidade para a ACC, que seria utiliza­da para guardar pertences da associação e a realização de pequenas reuniões. Segundo ele, a expectativa é positiva, visto o Executivo ter se em­penhado em trabalhar para a busca de um espaço.

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