CHUVAS NA REGIÃO

CGTEE afirma que inundações na João Emílio não têm relação com a barragem

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CGTEE diz que há um protocolo a ser seguido quanto a abertura das comportas da barragem conforme o nível da água Foto: J. André TP

Na última semana, em contato com a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), o TP procurou esclarecer as condições de funcio­namento da Barragem II do Complexo Termelétrico de Candiota (que dá origem à prainha). A questão surgiu desde que as fortes chuvas ocasionaram inundações e cinco famílias do bairro João Emílio precisaram deixar suas residências, mas a assessoria de imprensa afirma que não existe relação com o fato.

De acordo com a CGTEE, as comportas da bar­ragem se encontram em plenas condições operacionais e existe um protocolo de abertura e fechamento levando­-se em conta a manutenção dos níveis de segurança do reservatório. “Tecnicamente o que se pode afirmar é que o nível máximo de operação do reservatório da Barragem II não foi atingido durante o período do objeto dessa con­sulta. Da mesma forma e tecnicamente, é possível afirmar que não há relação entre as inundações e o aumento de vazão do reservatório”, afirma a resposta enviada pela assessoria.

Além dos alagamentos, outros diversos danos foram causados em função do grande volume de chuvas na última semana de outubro.

Barragem originou a Prainha de Candiota Foto: Arquivo TP

PREFEITURA Em contato com o prefeito Adriano dos Santos, em nenhum momento ele faz relação entre os alagamentos ocorridos na João Emílio com a barragem. De acordo com o gestor, a Defesa Civil não reconhece o município de Candiota como área de alagamento. “A região da João Emílio é um loteamento consolidado, que inclusive foi fruto de regularização fundiária. Todas as famílias estão dentro do cadastro da Prefeitura como área de habitação e a atenção dada em épocas de chuva é a mesma atenção dada a todos os problemas que o munícipio enfrenta – como a estiagem e temporais, que muitas vezes deixam as pessoas desabrigadas”.

Apesar disso, Adriano fez questão de dizer que já existe o entendimento de que é preciso discutir medidas com o intuito de evitar outras inundações naquela região. “Esse é um fato que aconteceu durante o nosso mandato e vamos buscar alternativas de evitar que ocorra novamente em períodos de muitas chuvas ou precipitações como essa última. Fato é que se trata realmente de uma área bem complicada para se ter habitação, é uma área de risco e isso ficou claro durante essas chuvas”, registrou.

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