O projeto foi deflagrado em setembro de 2017, com um Comunicado ao Mercado divulgado pela Eletrobrás, com a assinatura das duas empresas: a Eletrosul, com sede em Florianópolis, e a CGTEE, instalada em Porto Alegre, mas atualmente com sede administrativa em Candiota, onde fica a sua única unidade em atividade comercial, a Usina de Candiota.
Ainda conforme o colunista, em reunião realizada com dirigentes de sindicatos de eletricitários, a diretoria da Eletrosul confirmou que a decisão de incorporação da Eletrosul pela CGTEE já está tomada pelo Conselho de Administração da Eletrobrás. Todo o processo está sendo orientado pela Consultoria Deloitte.
De acordo com o site dos sindicalistas, com informações conferidas pelo TP, a decisão é pela incorporação da Eletrosul pela CGTEE, mantendo o CNPJ da CGTEE, modelo de fusão que permite ganhos tributários referentes a um crédito vinculado ao CNPJ da CGTEE. Porém a cultura empresarial adotada na nova empresa seria a da Eletrosul.
A razão principal da fusão ou incorporação é o endividamento de ambas as empresas. A Eletrosul teria uma dívida superior a R$ 2,6 bilhões e a CGTEE de mais de R$ 4 bilhões. Há expectativa que as dívidas sejam geradas com um projeto de capitalização.
A CGTEE passou por uma redução de 40% de despesas com recursos humanos nos últimos dois anos, que agora contará com uma usina de 350 MW praticamente reformada em sua totalidade (Fase C), até março, com uma receita anual de aproximadamente R$ 600 milhões e custos operacionais da ordem de R$ 350 milhões.
Segundo escreveu o colunista do site NSC Total, Moacir Pereira, em publicação na noite deste último domingo (27), o processo de fusão da Eletrosul com a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) já está decidido e começará a ser executado em março deste ano, de acordo com informações da diretoria da Eletrobrás, que é a holding do sistema estatal elétrico brasileiro a qual as duas estatais estão vinculadas.
Ainda conforme o site dos eletricitários catarinenses, na avaliação da Eletrosul, há vantagens na incorporação, como por exemplo, uma única empresa Eletrobrás no Sul do país, redução de cargos de gestão, uma só administração, aproveitamento tributário, recuperação de receita equivalente e aumento da capacidade de geração de energia.
Em contato com a assessoria da CGTEE, esta nos informou que esta questão deve ser tratada diretamente na Eletrobras. A assessoria da Eletrobras confirmou que o processo de incorporação está em andamento.
*Atualizada às 13h30 do dia 30.01.2019
