RURAL

Cideja e Instituto Padre Josimo comemoram conclusão de projeto de construção de cisternas

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Transmissão ao vivo constou com a participação de gestores dos municípios contemplados Foto: Reprodução TP

Uma transmissão ao vivo nesta sexta-feira (10) serviu de celebração pela conclusão de um importante projeto para os municípios de Candiota, Hulha Negra, Aceguá e Pedras Altas: o de construção de cisternas para famílias do interior dos municípios.

Promovido pelo Consórcio Público Intermunicipal de Desenvol­vimento Econômico, Social e Ambiental da Bacia do Rio Jaguarão (Cideja), através do presidente e prefeito de Candiota, Adriano dos Santos, o encontro virtual contou ainda com a participação da secretária do Cideja, Débora Cappua, do coordenador do Instituto Cultural Padre Josimo (ICPJ), frei Sérgio Görgen, o prefeito de Herval, Rubem Dari Wilhelnsen, o prefeito de Piratini, Vitor Ivan Gonçalves Rodrigues (Vitão), a vereadora do MDB de Aceguá, Liziane Jardim e o deputado federal Dionilso Marcon (PT/RS).

Na oportunidade, foi comemorado o fim de um projeto concluído no mês de junho, de construção de cisternas. Foram construídas 283 cisternas, sendo 180 em Candiota, 51 em Hulha Negra, 27 em Aceguá e 25 em Pedras Altas, todas em pequenas propriedades rurais.

O projeto surgiu após frei Sérgio buscar exemplos no Nordeste do país da tecnologia social de acesso à água em razão da dificuldade das famílias com a estiagem. “O objetivo geral dessa tec­nologia social é proporcionar o acesso à água de qualidade e em quantidade suficiente para o consumo humano às famílias de baixa renda e residentes na zona rural”, ex­plicou o frei.

O prefeito de Candiota, Adriano dos Santos, lembrou da luta para que o projeto ocorresse e tantas famílias candiotenses fossem beneficiadas. Ele frisou ainda, que o projeto deverá ter prosseguimento, com ampliações, porém a pandemia deverá atrasar o processo.

PROJETO – Trata-se de cisternas construídas pelo sistema de placas, utilizadas para captação de água da chuva e mantendo capacidade de até 16 mil litros. O projeto contempla a construção da cisterna – que fica parcialmente enterrada ao lado da unidade habitacional -, a instalação de calhas coletoras da água da chuva junto ao telhado, um sistema intermediário de limpeza que garante que o primeiro volume de precipitação que limpa o telhado não se misture com a água potável, uma bomba manual de sucção desenvolvida pela própria equipe do ICPJ e um filtro de barro onde são aplicadas pastilhas de cloro para o tratamento final da água a ser consumida pela família.

 

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