POLÍTICA

Divergências levam presidente do MDB de Candiota renunciar e pedir desfiliação

Vereadora Andréia Rangel também pediu renúncia do cargo na Mesa Diretora da Câmara

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Balaio alega divergências com o vereador Bibi Foto: J. André TP

O clima interno no MDB de Candiota não está nada tran­quilo. O partido, que já governou Candiota por três vezes (inclusive na primeira gestão do muni­cípio), teve uma baixa esta semana.

Numa reunião ex­traordinária da direção partidária ocorrida na últi­ma segunda-feira (7), o até então presidente da sigla, João Domingos Rodrigues, o Balaio, pediu em caráter irrevogável a sua renúncia do cargo e também sua des­filiação partidária. Em ato contínuo, na quarta-feira (9), ao fim das sessões ex­traordinárias que votaram o projeto dos R$ 5 milhões, a vereadora Andréia Rangel (MDB) fez pedido formal de renúncia do cargo de 2ª secretária da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, alegando foro íntimo, en­tretanto, sabe-se que os motivos são os mesmos de Balaio.

Em visita ao TP na manhã desta quinta­-feira (10), o ex-presidente emedebista disse que as profundas divergências políticas com o vereador Fabrício Moraes, o Bibi, é que levaram a sua renúncia. O desentendimento inter­no teve início em 2017, quando Balaio colocou em sorteio a indicação de qual vereador seria o indicado do MDB a assumir a presi­dência da Câmara em 2018. No sorteio deu Andréia. De lá para cá a relação interna só foi se desgastando. Por último, segundo Balaio, a indicação de um cargo na Câmara de Vereadores foi a gota d´água. “O verea­dor nunca se submeteu a direção do partido e isso eu não admito, pois sempre conduzi a sigla de forma democrática, colocando as questões em votação e encaminhando a decisão da maioria”, assinalou Balaio.

Sobre seu futuro po­lítico, Balaio não foi muito específico, dizendo que se houverem convites de outras siglas, irá analisar.

O partido deverá ser assumido agora pela vice­-presidente Kátia Reis, sen­do no meio do ano haverá eleições internas.

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