Editorial – Campanha das lives

As chamadas lives – gravações em vídeo ao vivo pelas redes sociais -, já vinham se popularizando no Brasil e no mundo antes da pandemia do novo coronavírus, porém a partir de março elas viraram também um ‘surto’ na internet. É live toda hora, de todo tipo e para qualquer gosto ou desgosto. Elas chegaram nas campanhas políticas também, como não poderia ser diferente. Até mesmo as candidaturas mais conservadoras já se renderam ao poderio das lives e já aparecem em nossas telinhas.

Além das entradas ao vivo, também as campanhas já se utilizam de gravações em vídeo. O fato faz com a eleição de 2020 também seja aquela em que retira o poder avassalador que os programas de televisão exerciam no passado, quando quem se saísse melhor neste quesito ganhava muito terreno em relação ao adversário. Neste sentido, somente cidades com repetidoras locais de TV é que tinham esse privilégio. Muitas vezes as alianças políticas eram feitas de olho, especialmente no tempo de televisão de cada partido. Isso mudou e cá entre nós, democratizou as campanhas. Hoje em dia, tendo um celular meio a boca e saliva, já é possível se comunicar com a comunidade.

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