É extremamente salutar e instigante o debate sobre a qualidade do sistema de abatecimento de água de Candiota.
Aliás, a questão será um dos grandes dilemas da humanidade, sendo que para muitas regiões do planeta e até mesmo em cidades no Brasil, ele já é bem presente.
A Capital Nacional do Carvão possui problemas estruturais históricos em relação ao sistema. Dividida por núcleos urbanos distantes entre si, teve num passado que remonta ainda pertencer a Bagé ou a Pinheiro Machado como era o caso da Vila Operária, uma não padronização na captação, tratamento e distribuição de água. Esse processo foi se arrastando e a precariedade aprofundou problemas em certos casos, porém há que se admitir que houveram avanços nos últimos 27 anos.
Tratamento e distribuição de água exige investimentos pesados e todos precisam arcar com sua parte. A criação de uma autarquia vai permitir o aprofundamento da profissionalização, com caixa e quadro próprio de pessoal, além de planejamento estratégico. A solução passa fundamentalmente por isso.