Editorial – Dia do Trabalhador

Vamos viver um 1º de maio diferente em todo o plane­ta. Aliás, o mundo do trabalho passa por um tempo bastante conturbado. Com a crise sa­nitária e consequentemente econômica com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a tendência é tudo se agravar.

Neste feriado não te­remos manifestações de rua, apesar que nos últimos tempos, as centrais sindicais andavam fazendo mais show e sorteios do que protestos propriamente ditos. Contudo, deverá haver muita reflexão pela internet.

O desemprego já vinha crescendo no Brasil e no mun­do antes da crise da Covid-19. Também havia uma tendência clara de retirada de direitos. Aliás, a bola da vez é o funcio­nalismo público, especialmente no Brasil. A última é um conge­lamento proposto pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, de dois anos nos salários do funcionalismo. No Rio Grande do Sul já bateram esta meta de longe, pois além do atraso, há seis anos que não se tem reajustes.

O trabalho informal, ou seja, sem carteira assinada e direitos quase inexistentes, já é realidade para cerca de 30 milhões de brasileiros. Sequer o Brasil tem mais o Ministério do Trabalho.

Entretanto, como se sabe há muito e a pandemia veio apenas confirmar isso mais uma vez, o que move o planeta são os trabalhadores e a sua força de trabalho. O ca­pital, sem o trabalho, não gera absolutamente nada.

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