Editorial – Temos prefeitos

Independentemente de partidos políticos ou a até mes­mo ideologias, a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) nos mostrou aqui em nossa região, que temos homens públicos (não há mulheres prefeitas), que honraram os mandatos que a população os confiou nas últimas eleições. Vale lembrar que estamos enfrentando a maior crise de saúde e depois da economia dos últimos 100 anos.

Em nenhum momento, Divaldo Lara (Bagé), Mário Augusto Gonçalves (Dom Pe­drito), Renato Machado (Hu­lha Negra), Gerhard Martens (Aceguá), Adriano dos Santos (Candiota), Bebeto Perdomo (Pedras Altas), Zé Antônio (Pinheiro Machado) e Vitão Gonçalves (Piratini), titubearam em relação às medidas que deveriam ser tomadas com relação à doença que atinge e mata milhares de pessoas no mundo inteiro.

Graças a elas e também à população regional, que entendeu o recado de suas autoridades locais, não temos nenhuma morte e, aliás, na maioria dos municípios, sequer temos casos confirmados. Da mesma forma temos que elo­giar a postura do governador do Estado, Eduardo Leite, que age com a prudência e a decência que se espera de um homem público, que olha para a saúde e bem estar do seu povo.

Infelizmente, o governo federal se comporta de maneira errática, colocando dúvidas o tempo todo na população numa hora que já é de incertezas. O próprio ministro da Saúde – ameaçado de cair a cada instante, disse em entrevista recente, que o povo não sabe a quem escutar.

Nesta quarta-feira (15), provavelmente algumas medi­das de afrouxamento irão ser tomadas, especialmente em relação ao comércio. Contudo, o momento segue sendo de cui­dados, pois estamos entrando aqui do Sul no período mais frio e não sabemos como o novo coronavírus irá se comportar nestas circunstâncias.

As autoridades estão alertando que podemos ter um novo surto em função do clima. Se chegamos até aqui sem consequências mais drásticas como a morte, não podemos pecar por simples capricho. Sigamos saindo de nossas casas apenas em casos de ex­trema necessidade ou aqueles que de fato precisam trabalhar. De outro modo, vamos cobrar das empresas e locais de cir­culação, todas as medidas de prevenção necessárias. Assim, seguiremos firmes na luta con­tra esse inimigo comum.

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