POLÍTICA

Eleição municipal vive cenário de incerteza

Alguns parlamentares se movimentam para adiamento Foto: Divulgação TP

O líder do Partido Social Liberal (PSL) no Senado, Major Olimpio (SP), apresentou na segunda-feira feira (23) uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para adiar para 2022 as eleições municipais que estão marcadas para outubro deste ano. Ele justifica que, em razão da crise provocada pelo coronavírus, os custos de uma eleição seriam muito altos e a melhor opção seria unificar o pleito, já que em 2022 haverá a escolha de governadores, deputados, senadores e presidente. Para que a proposta comece a tramitar ainda são necessárias assinaturas de 27 senadores.

Enquanto isso, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, disse que a discussão sobre o adiamento das eleições é precoce. Ela lembrou que há duas semanas o TSE rejeitou pedido para adiar datas dos procedimentos preparatórios das eleições. No entanto, disse que a evolução diária do quadro está a exigir permanente reavaliação das providências.

“Quanto ao adiamento das eleições municipais 2020, entendo tratar-se de debate precoce, não sendo demais reforçar que tem como objeto matéria prevista expressamente no texto constitucional e na legislação infraconstitucional”, afirmou.

No último fim de semana, a hipótese havia sido levantada pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, para evitar medidas eleitoreiras de combate ao novo coronavírus. Outros políticos também se manifestaram a favor do adiamento, mas o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse que não é o momento correto para discutir a pauta.

 

Comentários do Facebook