Eleições em Pinheiro Machado

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O Tribuna do Pampa tem acompanhado de perto as idas e vindas da conjuntura política de Pinheiro Machado. A menos de duas semanas de encerrar o prazo para as convenções partidárias, ainda não se tem uma definição de quem serão as pessoas que comporão as candidaturas majoritárias e nem mesmo quais partidos estarão coligados.
O fato talvez reflita o momento delicado que vive a cidade, que atravessa nas finanças públicas a sua pior e maior crise, desde que o município foi fundado em 2 de maio de 1879, ou seja, há 141 anos.
O próximo mandatário pinheirense (colocamos no masculino porque até agora nenhuma mulher se declarou pré-candidata) não poderá ter um só momento de trégua para conter os problemas da Prefeitura, que há três anos paga seu funcionalismo com atraso e tem muitas dificuldades de atender questões básicas e relativamente simples, como por exemplo, a iluminação pública. O atual prefeito Zé Antônio (PDT) tomou medidas duras e impopulares para conter a crise, mas ainda insuficientes para surtir melhores efeitos.
Não há milagres para um município que viu seu Fundo de Previdência esfarelar e que paga praticamente duas folhas mensais – uma para o quadro ativo e outra ao inativo, com a colocação mensal de quase R$ 500 mil (meio milhão de reais) do caixa livre para cobrir o rombo. É necessário um pacto local em que a comunidade seja também parte das soluções.
O novo prefeito tem grandes desafios. Até o fechamento desta edição ainda sequer se sabia quais seriam os postulantes ao maior cargo da cidade, tamanha a indefinição política. Em contrapartida, o município necessita muita clareza e definição para sair de onde se encontra e retomar a autoestima do seu povo. E claro que esta solução só pode vir da política.

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