CANDIOTA

Eletricitários reivindicam reajuste de 9,28%

Eletrobras CGTEE apresentou proposta de 8%, parcelado em quatro vezes, mas a categoria rejeitou

Trabalhadores já paralisaram por 72h na última semana

Trabalhadores já paralisaram por 72h na última semana Foto: Arquivo TP

Em sinal de protesto à proposta apresentada pela Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (Eletrobras CGTEE), os funcionários do Complexo Termelétrico de Candiota estão trabalhando em estado de greve. A categoria reivindica reajuste salarial de 9,28%, referente à reposição da inflação do último ano, uma vez que sua data-base é 1º de maio. O delegado do Sindicato dos Eletricitários do Rio Grande do Sul (Senergisul) – Delegacia de Candiota, Genésio Avancini, informa que a CGTEE ofereceu, na sexta-feira, 8, um reajuste de 8%, parcelado em quatro vezes. “A categoria obviamente rejeitou. Está sendo elaborada uma contraproposta, mas que não será menos que 9,28%. É o ponto de partida para que se possa chegar a um acordo”, ressalta.

Se a Eletrobras CGTEE não tivesse apresentado uma proposta até então, o sindicalista destaca que a categoria entraria novamente em greve nesta segunda-feira, 11, como fez nos dias 4, 5 e 6 deste mês. No entanto, ela ressalta que foi mantido um efetivo mínimo de trabalhadores, conforme determina a legislação para atividades essenciais à população.

A Assessoria de Comunicação Social da CGTEE informa que a Eletrobras ainda está em processo de negociação com as entidades sindicais. Conforme a Assessoria, a Federação Nacional dos Urbanitários (FNU) solicitou uma nova rodada de negociações para o dia 14 de julho. Segundo a empresa, as negociações com as entidades sindicais são centralizadas na Holding (Eletrobras) e ela conduz as negociações das empresas do Grupo Eletrobras, como é o caso do acordo coletivo. A CGTEE diz que o acordo, quando concluído, beneficiará todos os funcionários do sistema Eletrobras e a todo o quadro próprio da Eletrobras CGTEE, que atualmente conta com 587 colaboradores.

 

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