INTERLIGAÇÃO ELÉTRICA

Empresa garante a prefeito de Candiota contratação de mão de obra local

Prefeito Adriano e coordenador do Sine estiveram no canteiro de obras Foto: Divulgação TP

O prefeito de Candiota Adriano dos Santos, se dizendo preocupado com o retorno do desenvolvimento, esteve nesta terça-feira (19), acompanhados do coordenador da agência FGTAS/Sine, Maicon Borges, no canteiro de obras da Subestação Candiota 2 – ponto de partida para as obras de uma linha de transmissão entre a Capital Nacional do Carvão e a Subestação Guaíba 3, próximo a Porto Alegre. No local está instalada a empresa espanhola Cymi Construções e Participações – responsável pelo empreendimento.

Conforme postou em suas redes sociais o prefeito, ele foram recebidos pelo responsável geral, Juan Xavier, que, segundo Adriano, fez questão de mostrar que dos 40 funcionários que tem na obra hoje, todos são locais e foram contratados pelo Sine. “Juan também nos garantiu a parceria nas próximas contratações, onde no Pico previsto para junho, a empresa chegará ao número de 300 funcionários , e só virá de fora, o pessoal que não encontrar em Candiota a função específica”, assinalou o prefeito.

Ainda, Adriano também acertou com a Cymi a parceria com o Comitê de Operações Especiais (COE) municipal, para ajudar no combate a Covid-19, colocando a equipe à disposição para treinamentos e atividades dentro da empresa para garantir que a doença não chegue até o município através de seus colaboradores. “Fica aqui uma esperança para os trabalhadores de Candiota, onde mais 240 vagas em diversas áreas irão surgir e com preferência ao pessoal da cidade”, comemorou o prefeito candiotense.

A obra neste momento, que fica ao lado da Subestação Candiota 1 – construída para a interligação elétrica Brasil-Uruguai (ao lado da sede campestre da Associação dos Funcionários da Mina de Candiota – Afucan), está em fase final de terraplanagem.

Terraplanagem está sendo finalizada Foto: Divulgação TP

A OBRA – Formado pela Cymi e pelo Brasil Energia Fundo de Investimentos, da Brookfield, o Consórcio Chimarrão resolveu antecipar em quase dois anos o cronograma dos R$ 2,4 bilhões de investimentos em estruturas de transmissão de energia no Estado.

O grupo arrematou, em dezembro de 2018, o lote 10 do leilão de transmissão realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que vai aumentar a capacidade do Rio Grande do Sul. O conjunto de obras compreende 1,2 mil quilômetros de linhas de transmissão e duas novas subestações de energia. A obra faz parte do chamado Escudo Riograndense.

Dos cinco consórcios vencedores do leilão de linhas de transmissão programados para o RS, o Consórcio Chimarrão foi o primeiro a dar início às obras – que devem empregar mais de 6 mil pessoas. Destes, mais de 200 são na região de Candiota. O prazo inicial era concluir os trabalhos até março de 2023, porém o grupo pretende reduzir o prazo, colocando a estrutura em operação em junho de 2021.

O lote 10 fazia parte, inicialmente, de um bloco maior de empreendimentos arrematados pela Eletrosul, em um leilão disputado em 2014. Contudo, a estatal não teve condições financeiras de ir adiante com as iniciativas, que acabaram sendo relicitadas.

O Consórcio Chimarrão assinou um acordo com a Eletrosul para aproveitar o trabalho prévio feito por essa empresa quanto ao processo de licenciamento. Em janeiro, a Fepam repassou a transferência da licença ambiental para a construção do empreendimento.

Comentários do Facebook