Encaminhando o ano-novo

O final do ano está logo ali. Quando janeiro chegar, novos governantes estarão no poder no estado e no país. Nas nossas comunidades, metade dos mandatos dos atuais prefeitos terá passado.
Tempo de pensarmos no futuro, que ano novo renova esperanças, e queiramos nós ou não ele passará. Que planos faremos para o futuro?
Em nível federal, o governo eleito disse, na campanha, que teria quinze ministérios. Agora, diz que poderão ser dezoito. Dia desses, apenas para fazer um exercício, em vinte minutos montei um governo com quinze ministérios. É fácil de fazer, é só querer. Atualmente, são 29, sendo 23 Ministérios, 2 Secretarias com status de Ministério (ligadas à presidência da República) e 4 Órgãos com status de Ministério (ligados à presidência da república). Como parece que o exercício não havia sido feito, até hoje não sabemos quais serão os Ministérios. Sabemos que o novo governo começará com alguns ministros enrolados em algumas supostas falcatruas, pelo menos quatro, por enquanto. Nada que me surpreenda.
Aqui no Estado, o governador está montando a base aliada, o velho toma-lá-dá-cá de faz tempo. O governador falou que pretende montar um novo plano de carreira para o magistério. Fazer planos é fácil; fazer algo viável é que é difícil, até porque o magistério vive agarrado a velhas e fracassadas fórmulas. Pelo menos, acredito que brevemente os salários serão pagos em dia. Sartori pagou rigorosamente em dia parcelado. Parece que a maioria do povo não gostou, nem de receber, nem de ver.
Nos Municípios, e principalmente naqueles que só fazem alguma coisa com verba repassada pela União, de emendas parlamentares, a incógnita é total. Com os cortes que o governo federal fará, sabe-se lá o que vai sobrar para distribuir. Eu gostaria de ver os governos municipais informando: o que será feito nos próximos dois anos? Como os prefeitos pretendem encerrar seus mandatos? Que obras serão realizadas e alguém vai lembrar daqui a cinqüenta anos?
Tenho certeza de que os que constroem a sociedade são as pessoas, o esforço, o trabalho de cada um. Nestes tempos, onde o coletivo foi trocado pelo individualismo, onde cada um vive a cada dia mais isolado na sua rede social, é preciso incentivar as pessoas a se encontrarem, nos clubes, nas igrejas, no futebol, no baile, no bingo, onde for, talvez num clube de investidores, numa associação comercial e industrial. Os novos tempos exigem atitudes de pessoas cooperativas.

Comentários do Facebook