Tendo vendido energia no leilão de 2005 e com contratos de fornecimento de energia com 35 distribuidoras até o fim de 2024, a Fase C da Usina Termelétrica de Candiota, que agora pertence a Companhia de Geração e Transmissão de Energia Elétrica do Sul do Brasil (empresa resultante da união da CGTEE e da Eletrosul, a CGT Eletrosul), pretende participar do Leilão A-5 de 2020, marcado para o dia 30 de abril. “Informamos que a CGT Eletrosul tem a intenção de participar do Leilão de Energia A-5, de empreendimentos existentes, que deverá ocorrer ainda neste ano. Considerando a documentação regulatória, dentro do cronograma, a CGT Eletrosul inscreveu e cadastrou sua central geradora denominada Candiota III (Fase C)”, respondeu a Assessoria de Comunicação da estatal ao TP.
Segundo informação publicada pelo Jornal do Comércio, recentemente, caso não consiga garantir a venda a partir de 2025 em um certame que destina a energia para distribuidoras, o chamado ambiente cativo, a CGT Eletrosul informou que a companhia “desenvolve, no seu planejamento estratégico, cenários alternativos não somente para Candiota III, dentro de uma visão de médio e longo prazos, os quais, à medida de sua viabilidade, serão colocados em prática”. Apesar de não detalhar que possibilidades seriam essas, a empresa não descarta a eventual comercialização no ambiente de contratação livre (formado por grandes consumidores que podem escolher de quem vão adquirir a eletricidade).
Vale lembrar que as fases A e B foram desativadas recentemente por não mais atenderem a padrões ambientais.