MOBILIZAÇÃO

Feira Municipal, café e divulgação do S.O.S. Emater integraram o Dia da Extensão Rural em Hulha Negra

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Chefe do escritório local da Emater, Guilherme Zorzi fez uma apresentação do trabalho dos extensionistas e explanou sobre o S.O.S. Emater Foto: Joanes Araujo/Especial TP

O Dia da Extensão Rural foi marcado por uma grande atividade no largo da Prefeitura de Hulha Negra, na última sexta-feira (6). Na data, os extensio­nistas da Emater/Ascar do escritório local reuniram-se com produtores, autoridades e comunidade para apresentar ao público o trabalho desem­penhado pela entidade, bem como explanar a solicitar apoio com relação ao movi­mento S.O.S. Emater – De­senvolvimento Econômico, Social e Ambiental, só com Extensão Rural.

O evento teve início às 9h com a explanação do chefe do escritório da Emater de Hulha Negra, Guilherme Zorzi, que falou o Dia da Ex­tensão Rural, parabenizando os colegas pelo trabalho e concluindo com uma con­textualização dobre o movi­mento. “A Emater necessita de recurso do governo do Estado – os cerca de 70% de recurso via convênio – para se manter e dar a assistência técnica necessária e adequa­da aos produtores. O termo de cooperação de 180 dias não traz muitas garantias, é preciso um convênio com renovação de médio prazo”, explica Zorzi.

Ele também ressaltou o apoio ganho com uma moção e as 144 assinaturas de participação no evento de servidores, vereadores e Ema­ter regional. “Na moção de apoio solicitamos convênio de três em três anos para tra­balharmos de forma tranquila, pois não somos funcionários públicos, a Emater não é uma empresa pública, não temos estabilidade e não recebemos horas extras. Precisamos res­ponder e entregar resultados ao governo para que o convê­nio seja renovado”, ressaltou o chefe local.

Secretário de Agropecuária, Luis Fernando de Lima (E) e o prefeito Renato
Machado entregaram o certificado a Luis Carlos Amaral (C) Foto: 8 Joanes Araujo/Especial TP

Ainda para contex­tualizar o movimento e a importância da colaboração de todos, Zorzi mostrou os principais trabalhos desenvol­vidos pela Emater na cidade, tais como assistência a produ­tores de leite (100 famílias), produtores de lavouras de soja (mais de 50), pecuária de corte e familiar, assistência quanto a manejo e conserva­ção do solo, bem como a área social, por meio do trabalho direto com as agroindústrias, juventude rural e mulheres do campo.

Uma mesa de café foi organizada contendo produtos da agricultura familiar Foto: Joanes Araujo/Especial TP

Durante o evento, a Emater foi apoiada pelo pre­feito e secretários, que em suas explanações parabeniza­ram a entidade pelo trabalho e se mostraram parceiros. Na data também ocorreu uma homenagem especial ao extensionista aposentado da Emater, Luis Carlos Amaral, indicada pelo secretário de Agropecuária, Luis Fernan­do de Lima. “Ele trabalhou de 1976 até 2015 e partici­pou da formação de muitos produtores do município, auxiliando principalmente no melhoramento da Bacia Lei­teira da região. Ele mostrava ao produtor qual o melhor animal, qual o procedimento adequado e tratamento para resultados ainda mais posi­tivos na propriedade, merece esta homenagem”, afirmou Lima.

O encontro foi encer­rado com uma solicitação de apoio por parte da Emater e um café confeccionado com produtos das agroindústrias familiares e comércio do município.

Uma feira Municipal também foi montada no largo para a comercialização de hortaliças e produtos originá­rios do campo.

Feira Municipal também aconteceu durante o evento Foto: 8 Joanes Araujo/Especial TP

S.O.S. EMATER O movi­mento visa impedir a mudan­ça da personalidade jurídica da Ascar/Emater, pois segun­do parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE), a forma como são repassados os recursos do Estado para a Emater, via convênio, seriam irregulares e essa mudança es­taria sendo discutida sem par­ticipação de funcionários. O S.O.S. também visa impedir a redução dos funcionários, dos 2.200 atuais para 1.700.

No estado a Emater está presente em 497 muni­cípios e o trabalho prestado não se restringe somente a transferência de tecnologias e práticas agropecuárias, mas consegue captar as diferenças e desigualdades no meio ru­ral, atuando com agricultores familiares convencionais, as­sim como a interação com as­sentados, indígenas, quilom­bolas, pescadores tradicionais artesanais e extrativistas.

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