MUDANÇA

Fim da obrigatoriedade de simulador para tirar CNH

O uso do simulador passa a ser facultativo para os futuros motoristas Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil/Especial TP

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, disse na última quinta-feira (13) que o governo decidiu retirar a obrigatoriedade do uso de simuladores para a expedição da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A medida foi aprovada durante a primeira reunião do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Além de acabar com a obrigatoriedade do uso de simulador, o Contran também diminuiu de 25 para 20 horas o número de aulas práticas para os aspirantes à habi­litação da categoria B.

“A gente já vinha falando ao longo do tempo e hoje estamos tirando a obrigatoriedade dos simulado­res, que passam a ser facultativos. Será uma opção do condutor fazer a aula ou não. Se ele julgar necessário que aquilo é importante para a formação dele, de que não está seguro de sair para aula prática, ele poderá fazer. Se não quiser, ele não terá que fazer a aula de simulador”, disse o ministro.

O prazo para a implementação da nova regra é de 90 dias. Com a mudança, o condutor terá que obrigatoriamente fazer 20 horas de aulas práticas. Se optar pelo uso do simulador, serão 15 horas de aulas práticas e 5 horas no equipamento.

De acordo com o ministro, a medida visa reduzir a burocracia na retirada da habilitação. O ministro dis­se estimar uma redução de até 15% no valor cobrado nos centros de formação de condutores.

PLACAS – O Contran também reafirmou as mudan­ças nas placas Mercosul. As alterações ainda estão passando por ajustes técnicos e devem entrar em vigor até o final do ano. Com isso, o prazo para a implantação do novo modelo em todo o país, que era 30 de junho, foi adiado.

Entre as mudanças estão a eliminação de alguns elementos gráficos e a adoção de um QR Code – um tipo de código de barras bidimensional que pode ser ativado por telefones celulares equipados com câmera e outros equipamentos. O código trará informações mais precisas, a exemplo do local de produção da placa, o estado onde ela foi encaminha­da, o veículo emplacado, entre outras informações.

No Brasil, a placa começou a ser adotada em setembro do ano passado no Rio de Janeiro, no Ama­zonas, na Bahia, no Espírito Santo, no Paraná, no Rio Grande do Norte e no Rio Grande do Sul. Segundo o ministro, não haverá obrigatoriedade para que os proprietários de veículos troquem de placa. “Ninguém vai ser obrigado a trocar de placa. Os carros que es­tão com as placas antigas, permanecem. Os carros novos é que terão a placa nova. Não vai ter ônus adicional”, disse.

Fonte: Agência Brasil

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