PRIMEIRO ANO DE GOVERNO

“Foi um ano para se organizar administrativamente”, avalia o prefeito de Hulha Negra

Para Renato Machado o ano de 2017 foi tranquilo e de ajustes

Para Renato Machado o ano de 2017 foi tranquilo e de ajustes Foto: Silvana Antunes TP

Nesta edição, o TP traz mais uma entrevista do especial de primeiro ano de governo dos municípios de circulação impressa do jornal. Desta vez, o prefeito de Hulha Negra, Carlos Renato Machado faz uma avaliação dos primeiros doze meses de governo.

De acordo com o prefeito, 2017 foi um ano tranquilo, onde houve uma preparação das secretarias com a colocação das pessoas certas nos cargos importantes.

Questionado quanto as principais ações realizadas durante o primeiro ano a frente da Prefeitura, ele destaca principalmente ajustes e solução de problemas pontuais, com a organização de todas as secretarias.

Com relação a Educação, Machado expõe o fim do ano letivo sem prejuízos á comunidade escolar apesar dos problemas com o transporte escolar, bem como salientou a organização de somente professores titulares nas salas de aulas, ao contrário dos anos anteriores. “Conseguimos fazer reparos nas escolas, como pinturas, trocas de vidros e limpezas de forma geral”, afirma o prefeito.

Na saúde, Renato expõe a superação no transporte de pacientes. “Os veículos apresentaram problemas, mas nunca deixamos em falta, os pacientes foram transportados sempre que necessário. Nem mesmo os atrasos no repasse de recursos por parte do governo e a necessidade de utilização de recursos próprios do município alteraram os atendimentos”, ressalta.

Já na Secretaria de Obras, Renato diz estar satisfeito por ter sido possível atender a área rural do município, do plantio até a colheita. “Recebemos uma patrulha mecanizada bastante danificada. Gastamos aproximadamente R$ 1 milhão para recuperarmos uma parcela dos veículos”, pondera o prefeito, citando também o importante trabalho da Secretaria de Desenvolvimento Rural, em parceria com a Emater nas agroindústrias.

Por fim, o prefeito salientou o trabalho de distribuição de recursos e organização de programas na Secretaria de Assistência Social.

AÇÕES NÃO REALIZADAS – No que se refere a ações e projetos de interesse da administração que não puderam ser realizados em 2017, o prefeito Renato Machado cita a construção da ponte da rua Laudelino da Costa Medeiros, que segundo ele, por questões de segurança, foi uma obra que ficou para 2018. “Já tínhamos os recursos necessários, mas devido a insegurança acerca de que forma a ponte iria contemplar os moradores, se resolveria ou não a questão de enchentes ou alagamentos nas residências, contratamos uma empresa de engenharia para avaliar o projeto e, posteriormente, realizarmos a obra”, afirma Machado.

2018 – Questionado acerca de ações e conquistas planejadas para 2018, segundo ano de governo, o prefeito se refere a aquisição de um micro ônibus para a Secretaria de Assistência Social, academias ao ar livre e uma banda municipal através de uma parceria com a usina termelétrica Pampa Sul.

Também está nos planos de gestão, a aquisição de um caminhão para os seviços de iluminação pública. “Atualmente a empresa que garante a manutenção é a Coopersul e devido aos atendimentos da empresa, não conseguimos ter o aporte necessário”, explica.

Machado também confirma a participação no leilão da Cooperativa Assis Brasil e a conclusão de pavimentação da avenida Getúlio Vargas, até o posto de combustíveis. “Esse é um projeto onde já existem recursos, porém há a necessidade de uma contrapartida do município. Já estou empenhado para juntar esse valor”afirma.

O prefeito também expõe como objetivos para 2018, melhorias nas estradas para que o produtor rural possa escoar a produção em locais de difícil acesso e a conclusão do projeto da área urbana relativa à água. De acordo com Renato, há um projeto de mais de R$ 1 milhão, sendo que R$ 500 mil já está depositado em conta. “Em curto prazo quero implantar os hidrômetros nas residências, como forma de economia de água. Quero fazer esse processo ainda este ano, pois a comunidade terá um prazo de carência de pelo menos 6 meses para se adaptar ao sistema. Também no que se refere a água, através da parceria com a UTE Pampa Sul, iniciar a obra de construção de uma adutora que ligará a ETA que será construída pela usina na Trigolândia, até a sede do município”, destaca.

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