A greve do funcionalismo municipal de Pinheiro Machado teve duração curta. Num acordo selado na última sexta-feira (9) entre o Executivo, o Sindicato dos Municipários (SiMPiM) e os grevistas, o movimento foi interrompido um dia após ter iniciado.
Segundo a presidente em exercício do SiMPiM, Angela Marques Régio, o acordo para o fim da greve incluiu o pagamento de 50% do 13º salário de 2017 para ativos naquele mesmo dia e de inativos e pensionistas na segunda-feira (12) – entretanto, segundo Angela, também o pagamentos dos aposentados foi efetuado na sexta.
Além disso, o Executivo prometeu pagar de 40 a 60% do salário de fevereiro até o dia 29 de março e o restante até o dia 10 de abril. A partir daí, fazer depósitos dos salários em atraso de forma quinzenal, com expectativa de regularização até meados de junho, quando também se pretende pagar os outros 50% do 13º salário atrasado.
Conforme ainda a sindicalista, a Prefeitura projeta em novembro fazer o pagamento da primeira parcela do 13º de 2018. Também se acordou que o ponto dos grevistas, que era um grupo pequeno, não será cortado nos dias em que tiveram paralisados.
BAIXA ADESÃO – Segundo email enviado ao jornal pelo servidor Márlon Vitor, a baixa adesão da categoria à greve não se deu por discordância ao movimento, mas sim porque a grande maioria dos servidores, conforme ele, temia o desconto dos dias parados e depois ter que pleiteá-los judicialmente, bem como, no caso do magistério, ter que fazer a recuperação das aulas. “Tal entendimento se deu nos bastidores, mas serviu como motivo suficiente, justificando assim a falta de adesão do funcionalismo”, assinalou o servidor.
VALE – Em relação ao atraso no vale-alimentação (R$ 180 mensais) e que há um ano não é pago, conforme o SiMPiM, há uma ação imposta pelo sindicato tramitando na Justiça, quando se aguarda para uma tentativa de acordo.
