CORONAVÍRUS

Grupo Dallé rebate críticas e afirma que ataques são orquestrados

Comunicado oficial foi publicado nas redes sociais e no site do grupo Foto: Facebook TP

Em Comunicado Oficial publicado agora pouco nas redes sociais e também sua página de internet, o maior grupo da construção civil regional, o Grupo Dallé, rebate as críticas que vem recebendo por defender o relaxamento das restrições em relação ao novo coronavírus (Covid-19).

Circulou nas redes sociais uma convocação da carreata e buzinaço que estava programado para a tarde deste sábado (28), em Bagé, um anúncio atribuído ao grupo.

Sem citar nomes, o prefeito Divaldo Lara (PTB) criticou o movimento, o chamando de arbitrário, durante entrevista coletiva nesta sexta-feira (27).

Na extensa nota, o grupo se defende das críticas e lembra que as restrições não paralisaram o setor da construção civil, mas que o grupo implantou uma série de medidas preventivas em seu canteiro de obras. “Entendemos o desafio de conter a pandemia e que são necessárias medidas de contingenciamento para evitar proliferações do vírus em nossa cidade. No entanto estamos muito preocupados com as consequências dessas medidas restritivas, já que a economia irá sofrer uma catástrofe nunca vista, pois as empresas sem produzir não terão condições de manter sua força de trabalho. Muitos irão perder seus empregos se este isolamento total se manter por mais tempo. Além disso, a tendência é que a atividade econômica demore a se recuperar após o fim do isolamento total. Estamos muito preocupados com a manutenção do sustento de todas as famílias”, assinala o principal trecho da nota.

A empresa defende o isolamento vertical (apenas para os grupos de risco), pregado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), citando em sua nota, como grande especialista em endemias e pandemias, o médico e deputado federal gaúcho, Osmar Dias, que tem feito diversos vídeos e manifestações minimizando os efeitos do novo coronavírus. É rogado no comunicado que as autoridades ouçam essa tese.

Por fim, a nota do grupo bageense lamenta que boatos estejam denegrindo a imagem da empresa e acusam que este processo acontece de forma orquestrada, se utilizando de funcionários e cargos em comissão (CCs) da Prefeitura. “Procuraremos identificá-los e atribuir judicialmente a responsabilidade de seus atos”.

Ainda, o Grupo Dallé assinala que os ataques obedecem a interesses políticos-eleitorais. “Sabemos que governos vêm, passam e são esquecidos e que as empresas permanecem trabalhando duro para o desenvolvimento da nossa sociedade”, arremata.

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