Nos últimos dias, 32 costureiras voluntárias do Grupo Mãos do Bem se reuniram e já produziram mais de 300 máscaras que podem ser lavadas e estão sendo entregues para trabalhadores de serviços essenciais em Piratini. A entrega está sendo feita em locais onde as pessoas ainda trabalham – como farmácias, correios, supermercados e outros estabelecimentos. A Secretaria de Saúde já doou material para a confecção de mais de 600 máscaras laváveis.
De acordo com a coordenadora da Emater de Piratini, Marina Sinott, que auxilia no projeto, as máscaras são esterilizadas e embaladas com as informações de uso. “Eu pego os tecidos, distribuo, as costureiras confeccionam as máscaras e depois eu recolho, esterilizo, embalo e realizamos a distribuição”, destaca. Conforme salientou, essa é uma alternativa interessante, pois não tem mais máscaras para essas pessoas, somente em pouca quantidade para os agentes de saúde e são máscaras que tem durabilidade de cerca de três horas e posteriormente precisam ser substituídas. “Essa alternativa é lavável e é confiável”, garante a coordenadora.
Em Piratini, as máscaras são confeccionadas de forma tripla de tricoline e TNT. O material é doado por empresas, órgãos e instituições do município e podem ser trocadas por alimentos e itens de higiene.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o uso das máscaras artesanais na última segunda-feira (23), porém o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pediu para que a máscara fosse feita em casa, visto estar em falta para os agentes de saúde.
Mais informações podem ser obtidas através do telefone (53) 99946-5115.