Milhares de pessoas acompanharam o anúncio no centro bageense Foto: Instituto Lula/Especial TP
Um dia histórico para Bagé e região. Assim foi o 27 de julho de 2005. Naquela data, nascia a Universidade Federal do Pampa (Unipampa). O ato, que mobilizou milhares de pessoas de Bagé e região, ocorreu no largo da praça Silveira Martins e contou com a presença de autoridades como o então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e os ministros Tarso Genro e Fernando Haddad (PT).
Segundo o reitor Roberlaine Jorge, foi neste dia que se desencadeou publicamente as primeiras tratativas para atender ao anseio de toda população, que acabou não sendo só de Bagé, mas de outros nove municípios: Alegrete, Uruguaiana, Itaqui, São Borja, Dom Pedrito, Santana do Livramento, Caçapava do Sul, São Gabriel e Jaguarão.
“O sonho começou a se materializar no ano seguinte, em meados de 2006. A responsabilidade por implementar inicialmente os primeiros cursos de graduação, realizar os primeiros concursos para docentes e técnicos-administrativos, ficou a cargo das nossas co-irmãs: Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Universidade Federal de Pelotas (UFPel), cada qual com cinco campus sob sua tutela. Após dois anos de início das atividades, a Unipampa era criada oficialmente, através da Lei nº 11.640, de 11/01/2008, que é a data que comemoramos anualmente nosso aniversário”, lembra.
Atualmente, a Unipampa conta com mais de 60 cursos de graduação e mais de 30 de especialização, mestrado e doutorado. São mais de 1.800 servidores públicos, metade docentes e metade técnicos, além dos terceirizados que atendem os mais de 12 mil alunos. Todo ano ingressam na Unipampa em torno de 3 mil novos alunos e formam-se aproximadamente mil novos profissionais.
De acordo com o reitor, atualmente a Unipampa se prepara para retornar às aulas através de ensino remoto. “São muitos os desafios que precisamos enfrentar para fazer isso convicção de que manteremos a qualidade que tanto nos orgulha. Nos últimos meses de pandemia, a Unipampa se notabilizou por fortalecer sua inserção nas comunidades onde atua, através de ações de enfrentamento à pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19). E assim é o papel das nossa universidade, cuja característica principal, além de ofertar ensino de graduação e pós-graduação, realizar pesquisas e atividades de extensão, tem na comunidade sua finalidade e seu suporte para galgar dias melhores”, finalizou Roberlaine Jorge.
