Com o objetivo de valorizar a diversidade humana desde a Educação Infantil, período em que se dão os primeiros passos para a formação da vida, teve início na escola Escola de Educação Infantil Odete Lazzare Corrêa, em Candiota, o projeto “Somos todos diferentes, mas nosso mundo é igual”.
O projeto é de autoria das turmas do pré II C e maternal II B, que tem a frente às professoras Cristiane Pereira Gonçalves e Luana Farias Garcia. Ele foi apresentado na tarde do dia 14 aos demais alunos da escola, professores, direção e pais, que foram convidados a participar das atividades ao fim da tarde de apresentações.
Conforme as professoras coordenadoras do projeto, durante a Mostra, os alunos puderam se colocar no lugar do outro através de atividades participativas. Entre as atividades desenvolvidas, foi montado o canto da diversidade cultural com um mapa do Brasil. No mapa foram expostas fotos dos alunos que vieram para o município de outras regiões do Brasil, além de alimentos típicos da culinária para degustação.
A Mostra contou também, com o canto da diversidade inclusiva, com a exposição de cadeira de rodas, andador, alfabeto em braile, dominó em libras, livros sobre as diferenças, brinquedos diversos e bonecos inclusivos. “Os alunos foram convidados a utilizar a cadeira de rodas e o andador para ver como se é a vida da outra pessoa. Mandamos fazer bonecos, um cadeirante, outro autista e um terceiro com deficiência visual para mostrar que eles também podem ser utilizados nas brincadeiras e participar das atividades, assim como os alunos que também possuem alguma deficiência”, explica Cristiane Gonçalves.
A atividade contou também, com um momento de contação de histórias e animação com o palhaço Barnabé, além de uma apresentação das duas turmas envolvidas no projeto. Um grupo do Centro de Reabilitação e Apoio (CRA) também visitou a escola, assim como os pais dos alunos das turmas do maternal e pré-escola envolvidos no projeto.
As orientadoras ressaltaram a importância desse tipo de projeto na aprendizagem. “Enquanto educadores devemos ter a consciência da importância de projetos que priorizem as interações sociais, possibilitando trocas, e por meio delas, tornar a convivência respeitosa, pois sabemos que a criança é um grande agente multiplicador da transformação social”, afirmaram.