EDUCAÇÃO

Inicia obra emergencial da escola Ponche Verde em Piratini

Empresa responsável pelo trabalho tem 120 dias para conclusão da obra

Expectativa é de que obra seja concluída antes do prazo previsto

Expectativa é de que obra seja concluída antes do prazo previsto Foto: Maurício Goulart/Especial TP

Após quase três anos com seis salas de aula, biblioteca e laboratório de informática interditadas, teve início na última semana, a obra emergencial do telhado da Escola Estadual Ponche Verde, de Piratini.

O início da obra, orçada em mais de R$ 168 mil, foi autorizado no dia 17 de março em uma solenidade que contou com a presença do prefeito Vitor Ivan, do secretário chefe da Casa Civil, Fábio Branco e do secretário-adjunto de Obras, Habitação e Saneamento, Sandro Oliveira, bem como de vereadores

A reforma do telhado do andar superior do Instituto Estadual de Educação Ponche Verde, foi à única alternativa para que o tradicional prédio receba melhorias e utilize o espaço que está interditado desde outubro de 2015.

O educandário, que possui capacidade para mais de 1000 alunos e possui ensino para pré-escola, fundamental e médio, chegou a estar entre as prioridades do Governo do Estado, com restauração avaliada em mais de R$ 1 milhão, no entanto, deixou de estar entre as prioridades e uma das alternativas para reduzir os problemas foi buscar junto ao Governo do Estado, através de uma luta constante entre direção da escola, Conselho Escolar e vereadores, a reforma emergencial do telhado.

Conforme ressaltou a diretora da escola Marileia Leitzke, a caminhada foi árdua, mas possibilitará a desinterdição de salas que hoje precisam ser alugadas no arredor do educandário. A demora na elaboração do projeto se deu de acordo com o secretário-adjunto de Obras, em função do prédio, construído no ano de 1926, ser tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE). “Foi uma luta incessante para que nossos alunos e professores tenham melhores espaços para os estudos e trabalhos”, pondera a diretora. Ainda segunda ela, a parceria entre os vereadores e o Conselho Escolar foi muito importante.

A empresa vencedora e responsável pela obra emergencial do telhado tem 120 dias para concluir as obras. “Muita expectativa pela conclusão o mais breve possível para reorganizarmos os espaços e continuar na luta para muitas ações necessárias para a preservação do prédio que é patrimônio da comunidade”, ressalta a diretora, que acrescenta ser um dever por ofício lutar por isso, e é claro, sempre com a parceria da comunidade de Piratini.

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