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Inspeção pode determinar reabertura do prédio do Pronto Atendimento de Candiota

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O prédio encontra-se há mais de um mês interditado por 19 irregularidades apontadas pela 7ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Foto: J. André TP

Na manhã de quinta-feira (17), em contato com o titular da 7ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), Ricardo Necchi, o Tribuna do Pampa confirmou que o prédio do Pronto Atendimento 24h (antigo Hospital de Candiota) passará por uma vistoria ainda na manhã desta sexta-feira (18). O local, mantido pela Fundação Maria Anunciação Gomes de Godoy, encontra-se interditado há mais de um mês por 19 irregularidades apontadas pela fiscalização sanitária.

Questionado sobre a possibilidade de reabertura tão logo acabe a inspeção, Ricardo preferiu não se manifestar. Ele assumiu a CRS há duas semanas e acabou não acompanhando todo o processo.

Sobre o assunto, quem respondeu à reportagem foi o coordenador interino que atuou na época da interdição, Carlos Magno Cesarino. “O pessoal da Fundação, em parceria com a Prefeitura de Candiota, encaminhou todos os documentos necessários. Apesar disso, aguardamos ainda por acertos nas questões de engenharia do prédio – verificado pelo profissional da própria Coordenadoria. Tratam-se de resoluções nacionais que exigem uma série de exigências específicas dos estabelecimentos de saúde, como o material utilizado para piso, portas, bancadas e detalhes neste sentido”, explicou.

Ainda conforme informou, a direção da Fundação já foi comunicada sobre os ajustes pendentes para que tão logo o funcionamento do Pronto Atendimento retorne para o prédio da Vila Residencial. “É preciso entregar as plantas baixas com toda a documentação correta e agora é isso que está emperrando um pouco, mas creio que a situação já está bem mais encaminhada. Por parte da 7ª Coordenadoria, fizemos tudo o que estava ao nosso alcance. Dependemos deles fazerem as correções e nós, como fiscalizadores, verificarmos se estão de acordo com as exigências da lei para que ocorra desinterdição”, finalizou.

O TP também tentou contato com o engenheiro da 7ª Coordenadoria Regional de Saúde para saber se os ajustes pendentes citados por Magno poderiam impedir a desinterdição, mas até o fechamento da edição não obteve êxito.

De acordo com o diretor da Fundação Maria Anunciação Gomes de Godoy, Marcelo Dutra, a equipe continua, na tarde desta quinta-feira (17), empenhada em cumprir todas as exigências para voltar à normalidade. “Estamos focados em acertar todos os apontamentos para passarmos por essa primeira auditoria por parte da Vigilância Sanitária”.

O prédio foi interditado no dia 6 de setembro Foto: J. André TP

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