Estandes em madeira para produtos coloniais já estavam em fase de finalização Foto: Silvana Antunes TP
Há exatas duas semanas de início da maior festa de Hulha Negra, a Festa do Colono, que em 2018 ocorre em sua 23ª edição, o clima é de muito trabalho. A reportagem do Tribuna do Pampa visitou o ginásio municipal, local da tradicional festa, para conferir os preparativos. Equipes trabalhando na instalação elétrica, outras terminando a montagem de estandes em madeira e materiais de marcenaria. Desta forma se encontrava o interior do ginásio, como também pode ser visto nas imagens registradas pelo TP.
Em entrevista ao TP, ao ser questionado sobre os preparativos para a festividade, o presidente da comissão organizadora da festa, o vice-prefeito Igor Canto, ressaltou que o trabalho está intenso para que o quanto antes, tudo esteja pronto no interior do ginásio. “Nos organizamos de forma que não fiquem questões a ser resolvidas de última hora na área interna. Já estamos com quase todos os estandes da ilha concluídos, assim como os das laterais. Tínhamos alguns painéis prontos e adaptamos, o que está possibilitando adiantar os preparativos. Vimos a necessidade e ampliamos as estruturas para melhor atender os expositores”, afirma Igor.
Os estandes para exposição de produtos típicos estão em fase de finalização, faltando somente, os destinados as agroindústrias que serão montados através de painéis por intermédio financeiro da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). Também já pode ser percebida a montagem de uma estrutura na área externa do ginásio. Conforme Canto, está sendo construído com material rústico um espaço que será ocupado pela equipe da agência Banrisul.
Quanto ao lonão e demais espaços, o presidente da comissão ressaltou que foram ampliados. “Conforme já havíamos divulgado, a área externa contará com o tradicional lonão, com um maior número de lojas expositoras. Também ampliamos a praça de alimentação, que contará com um maior número de mesas em área coberta. Estandes em madeira serão pintados, mas de uma forma geral, como é com o lonão, a estrutura será montada na semana da festa”, relata.
MUDANÇAS – Uma das principais mudanças está relacionada ao carro-chefe da festividade, o Café Colonial, que ganhou uma área mais ampla. Conforme explica Canto, a cozinha anterior em alvenaria cedeu espaço a uma cozinha de dimensões menores, em madeira, o que irá proporcionar um espaço mais amplo para o café. “No café colonial teremos os produtos da Hulha Negra. Nesta edição, com a mudança na cozinha, conseguimos ampliar o espaço para o café, que estará a cargo da coordenação da Emater e chegará a 100 lugares. O café também passou por avaliações e troca de itens nos produtos que não foram consumidos na edição passada”, expõe o coordenador.
Outro diferencial também vai estar no palco de shows e apresentações. Segundo explica Canto, por meio de uma solicitação dos expositores internos, o palco teve o local alterado. “O palco está passando por reparos para garantir a segurança dos artistas e será instalado ao lado da Copa, de forma que o som das apresentações, que também sofrerá alterações, não atrapalhe a conversa das pessoas e a venda dos produtos”, explica.
Ainda segundo o presidente da comissão, haverá alteração na entrada do evento. Para evitar ao máximo as filas no portão de acesso, as bilheterias serão colocadas na esquina do ginásio e apoiadores auxiliarão a população a colocar as pulseiras. Canto também fez referência à venda de convites para o baile de sábado. “Os convites também poderão ser adquiridos de forma antecipada a um valor reduzido. No domingo a entrada será reduzida até o meio dia e haverá controle quanto ao horário para evitar problemas como já ocorreu no ano passado. Tudo será de forma mais simples”, explica.
DECORAÇÃO – Seguindo o mesmo padrão de 2017, a decoração da 23ª edição também contará com características rústicas. Além da madeira e bambu, a festa contará com uma ornamentação regada a flores e produtos das lavouras, que lembram o processo de colonização e a vida simples do campo.
EXPECTATIVA – Durante a entrevista ao TP, Canto manifestou satisfação com o encaminhamento da festividade e disse acreditar que o evento será um sucesso. Ele afirmou, porém, que objetiva mudanças para os próximos anos. “A festa neste ano ainda não estará da forma como imaginamos, mas já conseguimos ampliar de acordo com as necessidades dos expositores e público visitante. Agora, esperamos que o clima colabore para que tenhamos uma grande festa”, conclui o vice-prefeito.
Antiga cozinha de alvenaria foi substituída por uma em madeira, o que possibilitou a ampliação do espaço Foto: Silvana Antunes TP
