Adriano e Belmudes após a assinatura do decreto Foto: Raíssa Vargas
A prefeitura de Candiota emitiu nesta sexta-feira, 6, decreto estabelecendo o novo horário dos serviços administrativos municipais. A partir do dia 16 de janeiro, a jornada de trabalho será realizada em dois turnos, conforme consta no Estatuto do Funcionalismo Municipal. O expediente será das 8h às 11h56 e das 13h30 às 16h10. Os demais serviços, prestados pela administração municipal e considerados essenciais, obedecerão às necessidades das cargas horárias específicas.
Logo que assumiu o mandato, no início desta semana, o prefeito de Candiota, Adriano dos Santos (PT), implantou dois turnos. O novo expediente começaria a vigorar na próxima segunda-feira, 9, e seria das 8h às 11h e das 13h às 16h. Contudo, na manhã desta sexta-feira, 6, o chefe do Executivo emitiu decreto com o novo horário, atendendo solicitação do Sindicato dos Municipários de Candiota (Simca). Adriano ressalta que a adoção dos dois turnos visa melhor atender a comunidade candiotense. “A nossa atenção é voltada para o cidadão. Nossa pauta é para se dedicar às pessoas de Candiota”, enfatiza.
O presidente do Simca, Marcelo Belmudes, considera a medida um pouco arriscada neste momento de crise econômica e de queda da arrecadação, onde muitos municípios, segundo ele, estão aderindo ao turno único para diminuir as despesas. “Municípios esses que a carga horária é superior a nossa, causando prejuízos à população desses municípios, que não é o nosso caso”, avalia. E acrescenta: “Salientamos ao Executivo, ainda, o aumento dos gastos com energia elétrica, telefone, internet e combustível com o transporte dos servidores, em especial da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, que pularia de duas para quatro viagens diárias”. Com isso, de acordo com Belmudes, podem faltar recursos para outras áreas. “Como o Executivo municipal não abre mão da implantação, solicitamos, portanto, que o horário primeiramente divulgado fosse trocado e a disponibilização de quatro vales-transporte para os servidores usuários do transporte coletivo”, conclui o sindicalista.
