SOBRE O RIO JAGUARÃO

Nova ponte na divisa entre Candiota, Hulha e Aceguá tem contrato aditivado

Ponte atual apresenta sérios problemas Foto: Divulgação TP

Foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira (26), uma súmula aditiva, que aumenta o valor dos recursos para a construção da nova ponte sobre o rio Jaguarão, na divisa entre os municípios de Candiota, Hulha Negra e Aceguá.

A obra já possui recursos alocados desde 2013, fruto de um convênio entre o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Regional (SEAPDR), entretanto esbarrava até então numa negativa da empresa vencedora da licitação em realizar a obra em função de uma questão técnica que implicava no aumento dos custos.

Com muitas idas e vindas, há muito que as lideranças das três prefeituras, auxiliadas pelo Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental dos Municípios da Bacia do Rio Jaguarão (Cideja) e pelo Fórum de Desenvolvimento Regional, Manejo das Águas e Combate as Estiagens (Fórum das Águas), perambulam pelos gabinetes de Porto Alegre e Brasília para que a obra de fato saia do papel.

Na última semana, o prefeito de Candiota e presidente do Cideja, Adriano dos Santos (PT) esteve na SEAPDR, quando o Estado acenou com a alocação dos recursos necessários para o aditivo exigido pela empresa Lavoro Engenharia Ltda. Assim, nesta terça, o DOE trouxe a publicação da súmula que aumenta o valor de R$ 1,55 milhão para R$ 1,68 milhão – cerca de R$ 130 mil.

Conforme Adriano, isso agora possibilita que a SEAPDR e o Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (Daer) possam autorizar o início da obra. “Essa é uma luta antiga e que agora conseguimos ter o acordo entre a empresa e o Estado. Isso é uma grande conquista de todos, já que a obra vai possibilitar um melhor acesso das famílias rurais, especialmente ao Hospital da Colônia Nova”, avalia o prefeito candiotense.

A ponte atual representa um risco para as comunidades que a utilizam. Feita de madeira, a estrutura está praticamente condenada e a possibilidade de um acidente no local é iminente.

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