O sentido da vida

Qual história cada um de nós escreveu ou gostaria de querer escrever? Que tipo de vida gostaríamos de levar? Qual é o real sentido da vida? Refletir e repensar acontecimentos antigos de nossa vida poderia nos possibilitar através do arrependimento, refazer nossos erros do passado para que o descanso eterno fosse de paz. Mas quem efetivamente se disporia a tomar essa atitude?
Aqueles que tem plena consciência de que cometeram erros profundos. Mas e aqueles que entendem que jamais erraram, porque suas práticas se justificaram para um objetivo que fosse justo ao final, estariam dispostos a assumirem seus pecados?
Difícil entender onde cada um de nós acharíamos por nos enquadrar.
Qual é a história que contamos da nossa história? Será que nossa percepção sobre a vida é completa ou estaria imprecisa? Quais foram nossas escolhas nos momentos de maior dificuldades em nossas vidas? E se pudéssemos voltar no tempo, seríamos capazes de mudar nossas opções?
Na verdade, quando ainda somos jovens, nos falta o senso de maturidade necessária para viver e aproveitar melhor nossa juventude. Mas somente percebemos isso quando os cabelos brancos chegam, quando os anos passam, porque justamente aí nesse tempo, ganhamos a maturidade que não tínhamos quando jovens, e o equilíbrio entre juventude e amadurecimento é difícil de ser encontrado.
Se, durante a juventude, tivéssemos a experiência que nos ensina a idade avançada, certamente viveríamos melhor e por consequência, o mundo seria muito melhor.
Nossas escolhas durante a vida, para cada um de nós, dependerão não só apenas do quanto estamos dispostos a fazer, mas daquilo que fomos obrigados a praticar por absoluta necessidade, pelos imprevistos surgidos, pela urgência de resolver situações difíceis com rapidez, de ajudar as pessoas que estão a nossa volta, afinal, eis que quando menos esperamos surge alguém precisando muito de nós, sem que soubéssemos disso. São os mistérios da vida.
Isso seria uma real possibilidade de reavaliação da própria vida de cada um e de que história queremos contar.
Por isso, sábio o provérbio que disse com extrema propriedade:
“O maior pecado, o medo. O maior tolo, o que não trabalha, e o melhor jogo é exatamente o trabalho. A maior satisfação, o dever cumprido. O maior erro, desistir de uma boa ação. O maior obstáculo, o egoísmo. A pior queda, uma alma sem salvação, e a maior bem-aventurança é a salvação dessa alma. A pessoa mais perigosa, a mentirosa. A mais desagradável, aquela que está de mau humor. A maior charada, a vida. O maior mistério, a morte. O homem mais rápido, aquele que segue o caminho certo. A maior força, o amor. O melhor dia, o de hoje, e o maior pensamento, Deus.”

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