Papo de Redação 12/10/2018

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CORREIOS EM CANDIOTA 1
A luta para que a agência dos Correios venha para a sede de Candiota deveria ser bandeira, inclusive de vereadores. Já se abordou por várias vezes aqui, o quanto esta situação gera prejuízos e dissabores à sociedade candiotense, pois bancos, Prefeitura e o centro comercial da cidade está, por óbvio, em sua sede. Pasmem, a localidade sequer possui carteiro para entrega domiciliar de correspondências. Um verdadeiro desrespeito dos Correios para com a co­munidade candiotense.

CORREIOS EM CANDIOTA 2
Também já abordado aqui, a Prefeitura corre riscos ao assumir um serviço que não é de sua alçada, pois a manipulação de correspondências exige trei­namento e habilidades específicas. Contudo, de uns tempos para cá, o atendimento no postinho da sede está infinitamente melhor, com mais agilidade, atenção e porque não dizer profissionalização. Mas, repete­-se, nada justifica a sede do município não abrigar a agência dos Correios. Uma distorção sem tamanho.

PAVIMENTO EM CANDIOTA
A Prefeitura contratou uma empresa para a realização de reparos em ruas pavimentadas onde os blocos intertravados sofreram deformação. A iniciativa está reparando locais, como a rua Acácio das Neves, entre a avenida 24 de Março e Ernesto Dornelles, que jamais haviam tido alguma atenção do Poder Público. Porém, ali, e certamente a fiscalização da Prefeitura já deve estar atenta, a simples remoção, conformatação e recolocação do pavimento não é suficiente, porque o terreno é movediço e o trânsito intenso e pesado acaba, em poucas horas, afundando o pavimento novamente.

EMPREGOS EM CANDIOTA
A ação do governo de Candiota, liderada pelo prefeito Adriano dos Santos, em negociar que as em­presas contratem mão de obra local possui relevância redobrada. Além da geração em si de emprego e renda, a situação força com que esta massa salarial perma­neça, pelo menos uma parte, na cidade, gerando forta­lecimento do comércio e impostos. Durante um tempo, vivemos a distorção ainda existente, de empresas pú­blicas, inclusive a Prefeitura, bancarem transporte para fora da cidade, incentivando a não fixação das pessoas no município. Este jogo está mudando, principalmente na conceituação, o que já um ótimo começo.

RECURSOS PARA PINHEIRO
Nesta terça-feira (9), o presidente do Legislati­vo, Jaime Lucas (MDB), abriu a sessão parabenizando os vereadores por terem eleito um número significativo de deputados estaduais e federais, mas aproveitou o momento para desafiá-los. “Agora nós vamos ver quem é quem. É a grande oportunidade de conseguir recursos para Pinheiro Machado, mas aí vai do esforço de cada um de nós aqui nessa bancada”, falou Jaime.

CORSAN EM PINHEIRO
Conforme especulado na última edição do TP, o gerente da Companhia Riograndense de Saneamento(Corsan) acabou não comparecendo na Câmara de Vereadores para prestar esclarecimentos diante dos serviços prestados à comunidade. Alhes­tertolino Oliveira mandou um ofício ao presidente do Legislativo justificando a ausência por motivos de saú­de na família e se prontificou a comparecer na sessão ordinária da próxima terça-feira (16). O pedido tanto da sua presença como do chefe da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) foi proposto pelo vereador Cabo Adão (PSDB) com o apoio de Gilson Rodrigues (PT).

ESCLARECIMENTO EM PINHEIRO 1
Também a convite do Poder Legislativo, o secre­tário de Obras, Rui Sérgio Saraiva Duarte, esteve pre­sente na última sessão. A pauta ainda era o maquinário da prefeitura em propriedades privadas. Logo na semana que surgiu a polêmica, o Tribuna do Pampa entrou em contato com as partes e esclareceu o fato. Conforme se apurou, o serviço era feito nos finais de semana e feriados e o produtor pagou o diesel para a Prefeitura.

ESCLARECIMENTO EM PINHEIRO 2
Diante dos esclarecimentos de Rui Sérgio, os parlamentares acreditam que independente de ser pago o combustível e a hora/máquina, é injusto com a popula­ção que cobra diariamente por boas condições nas vias urbanas. Diante do posicionamento contrário dos vere­adores, o presidente do Legislativo sugeriu mudanças. “Foi justamente esta Casa que aprovou a legislação em vigor que garante a execução do serviço pago por hora/máquina. Se não estamos de acordo, o que podemos fazer agora é mexer nessa legislação e pronto”, disse Jaime.

CEEE EM PINHEIRO
Apesar disso, o gerente da CEEE de Pinheiro Machado, Denilson Siqueira Aquere, esteve na reunião para falar sobre as dificuldades de oferecer um serviço de qualidade para a população. “Atendemos Pinheiro Machado e Pedras Altas com seis funcionários, ou seja, são três equipes que trabalham de modo incansável para que a energia seja reestabelecida para todos. Não é da nossa vontade que fiquem tantas horas e até dias sem luz”, pontuou. Na oportunidade, sugeriu que os parlamentares deixassem as rixas partidárias de lado e se unissem para que seja pedido melhorias junto ao Governo do Estado.

SALÁRIOS EM PINHEIRO
Nesta quinta-feira (11), os funcionários públicos municipais ativos, inativos e pensionistas de Pinheiro Machado receberam a quantia de R$ 750 do salário ainda referente ao mês de agosto. O valor e o dia do pagamento só foram informados no início da semana – o que deixa a categoria cada vez mais apreensiva e tirando “leite de pedra” para poder pagar as contas.

VALE-ALIMENTAÇÃO EM PINHEIRO
Empunhando um parecer do Instituto Gamma de Apoio aos Municípios (Igam), que presta assessoria jurídica à Câmara de Pinheiro Machado, o vereador Ro­naldo Madruga (Progressistas), fez uma crítica jurídica ao projeto de lei do Executivo que pede a suspensão temporária do pagamento de vale-alimentação aos ser­vidores municipais. Olhando o parecer atentamente, se percebe que o Igam acaba não colocando empecilho à iniciativa da Prefeitura, apenas ressalva que pode haver demanda judicial futura, o que é um direito, porém sem garantia de que o Judiciário irá acatar. A medida, ao que indica, deixa muito mais flanco para críticas no campo político do que no jurídico.

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