EDUCAÇÃO

Pelotão Mirim da Brigada Militar de Pinheiro Machado deve ter nova seleção apenas para 2022

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Em razão da pandemia, a turma contou com apenas duas semanas de aulas Foto: Arquivo TP

A pandemia do novo coro­navírus adiou milhares de planos e sonhos por todo o mundo. Entre eles, em Pinheiro Machado, 24 meninos e meninas tiveram a chance de apenas ini­ciar as aulas no Pelotão Mirim da Brigada Militar e vivem na expectativa para a retomada das atividades que as habilitarão ao posto de soldados.

Em conversa com a re­portagem, o tenente da reserva André Madruga, que coordena o projeto, contou que a parada acompanhou o calendário escolar do município. Segundo ele, as aulas iniciaram no dia 3 de março e foram interrompidas no dia 12. No Pelotão Mirim, os encontros ocorriam duas vezes por semana, em turno inverso ao escolar.

Para o coordenador, foi tempo de se adaptar, manter os cuidados e fazer com que os pe­quenos se mantenham motivados para o retorno – embora ainda sem previsão exata para isso. “Foi preciso cancelar as atividades diante das determinações esta­duais e municipais em relação à pandemia e fizemos isso de ime­diato para garantir a segurança de todos os envolvidos. Desde então, mantivemos contato com a turma e seus familiares através do grupo de WhatsApp e buscamos fazer com que eles permaneçam entusiasmados com o projeto, que recomeçará assim que possível e logo após o retorno das atividades presenciais das escolas”, disse.

VAGA GARANTIDA Diante dessa interrupção, uma nova seleção para participantes de­verá ocorrer apenas para o ano de 2022. “Importante salientar que os alunos nascidos em 2008, que fazem parte desta turma de 2020, e os três sargentos que se destacaram no ano anterior ainda têm sua vaga garantida. Só depois da conclusão abriremos novas vagas para continuar normal­mente com o projeto”, garantiu o coordenador.

BANDA Para o retorno, também haverá a continuidade da recém iniciada fanfarra do Pelotão Mirim. Sob a coordenação do voluntário e brigadiano Ânderson Borges, a novidade promete en­cher os olhos (e principalmente os ouvidos) dos pinheirenses. Os participantes da banda são os alunos de melhor desempenho na edição anterior do projeto. “Esses reconhecimentos e oportunidades de continuarem no Pelotão Mirim que eles tanto gostam faz com que se empenhem e procurem dar o seu melhor sempre”, lembra Madruga.

PEÇA-CHAVE Mesmo com a pandemia, o grupo de colabo­radores permanece focado no Pelotão Mirim da Brigada Militar. O projeto, além da presença dos alunos, conta com voluntários da comunidade local e das mais di­versas áreas – que potencializam todo o aprendizado e garantem que os objetivos do projeto sejam alcançados com êxito por todos. A ação conta com noções de respeito, organização e patrio­tismo, baseadas em hierarquia e disciplina, que ajudam no de­senvolvimento físico, psíquico e moral do futuro cidadão. Aulas de Nutrição, Primeiros Socorros, Matemática, Língua Portuguesa e Espanhola também fazem parte do cronograma.

DURANTE A PANDEMIA En­quanto não há atividade presen­cial, o tempo tem sido aproveita­do para melhorias nas dependên­cias utilizadas pelos integrantes do projeto e uma sala de jogos e atividades internas está sendo construída para uso do Pelotão Mirim.

Além disso, de casa, os alunos continuam contribuindo com ações que já são bastante conhecidas: a arrecadação de tampinhas e lacres para serem revertidos em benefícios para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e Hospital de Pinheiro Machado, respecti­vamente. O Pelotão da Brigada Militar é ponto de coleta e toda a comunidade pode contribuir.

Tampinhas e lacres continuam sendo arrecadados para ajudar instituições do município Foto: Divulgação TP

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