MÉTODO STEM

Pinheiro Machado disputa indicação para projeto inédito em Educação

Secretário de Educação de Pinheiro Machado, Leonardo Nunes Morais, participou de reunião na sede da Azonasul, em Pelotas

Secretário de Educação de Pinheiro Machado, Leonardo Nunes Morais, participou de reunião na sede da Azonasul, em Pelotas Foto: Roberto Witter/Especial TP

A melhoria do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) nos municípios da região motivou o Consórcio Público do Extremo Sul (Copes) e a Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul) a acessarem um programa inédito, junto ao Ministério da Educação (MEC), para implantação do método STEM (sigla em inglês para Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática). Pinheiro Machado entrou na disputa para fazer parte dessa estratégia de incentivo ao aprendizado integrado.

A reunião que anunciou a possibilidade e levantou dados das escolas e alunos da região ocorreu nesta quinta-feira (28), na sede da Azonasul, em Pelotas. O secretário de Educação Leonardo Nunes Morais, esteve no encontro.

Segundo Leonardo, Pinheiro Machado está entre os municípios que tentam aderir ao projeto piloto de implantação de uma metodologia que incentiva a aprendizagem interdisciplinar, com foco na aplicação prática do aprendizado.

“Esse projeto do Ministério da Educação conta com uma empresa licitada, por meio do Copes, para a venda de dois laboratórios. Um destinado aos alunos do 1º ao 5º ano e outro voltado aos alunos do 6º ao 9º ano. O objetivo é utilizar esses equipamentos para aperfeiçoar o processo de ensino e aprendizagem que temos hoje. O grande desafio, com isso, é preparar os estudantes para o mercado de trabalho, fazendo com que eles entendam o real impacto das disciplinas no cotidiano deles”, explica Leonardo.

O secretário executivo do Copes, Daizon Stoquetti, confirmou a vinda de um técnico do MEC à região no dia 25 de janeiro, para esclarecimentos finais e encaminhamento dos documentos necessários para a seleção e destinação dos laboratórios às escolas da zona sul.

Os valores de cada laboratório variam entre R$ 129 mil (com 144 itens) a R$ 220 mil (contendo 134 itens). No entanto, as prefeituras selecionadas não terão custo para adesão ao projeto, pois os recursos são exclusivamente do governo federal. “Se tudo der certo, a região Sul será exemplo para o resto do País, que buscará a nossa ata de registro de preço como norteador para a implantação do sistema em outras localidades”, afirmou Daizon.

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