EDUCAÇÃO

Realidade dos Quilombolas é tema de debate e pesquisa em Pedras Altas

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Grupo se reuniu na Sala dos Conselhos antes da visita a uma das comunidades

Grupo se reuniu na Sala dos Conselhos antes da visita a uma das comunidades Foto: Divulgação TP

Na semana passada, a Sala dos Conse­lhos, em Pedras Al­tas, reuniu representantes do Executivo Municipal, Emater, comunidades qui­lombolas e representantes da Pontifícia Universidade Católica (Puc), de Porto Alegre.

O encontro acon­teceu no dia 26 de julho, oportunidade em que a pro­fessora da Unipampa São Borja, Simone Barros de Oliveira e também aluna de pós-doutorado da Puc de Porto Alegre, juntamente com a aluna de graduação Renata Povoas, do Curso de Serviço Social da Puc, conversaram sobre a reali­dade Quilombola para um trabalho de pesquisa sobre o nível de conhecimento das Comunidades Quilombolas sobre o programa Brasil Quilombola, o qual tem o objetivo de consolidar os marcos da política da União juntamente com Estado e Municípios para as áreas quilombolas.

Conforme relato do técnico da Emater Sérgio Madruga Furtado, as famí­lias presentes no encontro relataram seus conhecimen­tos sobre o programa, as melhorias com os recursos às comunidades quilombo­las e as necessidades ainda existentes apontando assim demandas para polícias públicas direcionadas aos quilombolas. O encontro teve continuidade com uma visita a duas coordenadoras dos quilombos, onde foi possível conhecer melhor a realidade das comunidades bem como a trajetória até o momento.

Em Pedras Altas, segundo a Emater, existem três quilombos e há um trabalho com 27 famílias através da Agência Nacio­nal de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) para geração de renda às famílias de baixa.

Explicando melhor a pesquisa e a avaliação do encontro, Renata Povoas afirma que também faz par­te da pesquisa, identificar os processos e os desafios das mulheres no acesso às políticas públicas como exercício de cidadania. “A pesquisa abrange 20 mu­nicípios do Rio Grande do Sul e Pedras altas faz parte do universo da amostra. No município se observou a falta de conhecimento dos quilombolas quanto aos direitos e a fragilidade das lideranças na luta, busca e acesso aos direitos preconi­zados em decreto. Por outro lado se observa que nas po­líticas de saúde e educação, os quilombolas são bem atendidos em Pedras Altas”, relatou a aluna.

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