SAÚDE

Reunião na 7ª Coordenadoria de Saúde debate desinterdição do prédio do Pronto Atendimento 24h de Candiota

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Previsão de reabertura é de cerca de 15 dias Foto: J. André TP

A medida extrema de interdição do Pronto Atendimento 24h, tomada pela 7ª Coordena­doria Regional de Saúde (CRS) na manhã da última sexta-feira (6), mobilizou a administração de Candiota para que a situação seja revertida. O local é mantido pela Fundação Maria Anun­ciação Gomes de Godoy.

Na manhã desta se­gunda-feira (9), o prefeito Adriano dos Santos esteve na Secretaria da Saúde do Estado, em Porto Alegre, para registrar o desconten­tamento com a situação. Conforme informado, as irregularidades apontadas fazem referência à estru­tura física do prédio onde funciona o local, no prédio do antigo Hospital, na Vila Residencial. Na oportuni­dade, o gestor entregou um documento com dados dos atendimentos prestados no Pronto Atendimento 24h para a titular da pasta, Arita Bergmann. A chefe de gabi­nete, Lizete Alberto, e a téc­nica Kerlen Winter também acompanharam a reunião.

Prefeito Adriano esteve reunido com a secretária de Estado da Saúde, Arita Bergmann (C) e sua chefe de gabinete Lizete Alberto, nesta segunda-feira (9) Foto: Divulgação TP

Segundo Adriano, a equipe garantiu que todo o procedimento, de responsa­bilidade da Coordenadoria Regional, vai ser acom­panhado de perto. “Essas informações apresentadas para a secretária de Saúde do Estado demonstram tamanha necessidade da desinterdição do Pronto Atendimento de Candiota. Na esfera estadual a nossa demanda foi entendida e conseguimos deixar clara a importância do fortale­cimento e da manutenção desta instituição que é a Fundação”, afirmou.

Horas depois desse encontro, o vice-prefeito e secretário de Saúde de Can­diota, Gil Deison Pereira, esteve na sede da 7ª Coordenadoria, em Bagé, junto com o presidente da mantenedora do Pronto Atendimento, Marcelo Dutra, e o diretor do PA, Deivid Blank. A reunião aconteceu justamente para que todos os apontamentos fossem esclarecidos. “Já en­caminhamos algumas ações para reversão da situação e estamos trabalhando de for­ma muito contundente para que o mais breve possível os atendimentos de urgência e emergência possam retornar para as suas dependências. Não cabe no momento nada além de assumirmos as nos­sas responsabilidades e junto à nossa equipe resolvermos esse caso”, disse Marcelo.

Ao fim da reunião, que durou mais de duas horas, o TP foi informado de que há possibilidade de reabertura do prédio em um prazo de 15 dias, desde que as medidas cabíveis sejam tomadas pela Fundação. Medidas judiciais, como havia previsão inicial, fo­ram descartadas, e o diálogo e a negociação foram os caminhos encontrados para resolver o embróglio.

Para o coordenador interino da 7ª Regional de Saúde, Magno Cesarino, a ação dos órgãos fiscalizado­res não foi extrema. “As fiscais sanitárias responsáveis pela interdição exerceram o papel delas – de verificar o que já havia sido notificado para adequações e realizar a interdição visando a garantia da segurança da população que faz uso daquele local. Cabe salientar que a equipe da Fundação já agilizou al­guns desses apontamentos e outros ainda dependem de questões mais burocráticas, mas todas estão relaciona­das à estrutura do prédio”, afirmou.

Questionado sobre essas medidas que leva­ram à interdição do Pronto Atendimento, nenhuma das partes deixou claro quais os itens apontados e que precisam de reparos.

Até que as pendências sejam sanadas, PA vai funcionar na sede do município Foto: J. André TP

NOVO LOCAL – Apesar de ser pega de surpresa com a interdição do prédio, a população de Candiota acabou não sofrendo as consequências de forma direta. Em ação rápida do Poder Executivo e da presidência da Fundação Maria Anun­ciação Gomes de Godoy, os serviços de urgência e emergência passaram a ser prestados na Unidade de Saúde da sede do município e por ali permanecerão até que a liberação do prédio da Fundação aconteça de forma definitiva.

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