Saúde

Andei acompanhando de perto, o que acontece no dia-a-dia de um hospital, mais exatamente do Hospital da PUC em Porto Alegre, nos últimos meses. Estou mais apto a tratar do tema e até de fazer soluções ao futuro governador do estado, seja ele quem for.
Emergência, de quem tem plano de saúde, quartos privativos, UTI, consultas, exames e compra de medicamentos, o que mais pude observar. Eu, fazendo exames, minha filha tratando um problema de percurso, bem encaminhada a solução.
O povo brasileiro deve estar sofrendo muito com o atendimento que recebe nas unidades de saúde do país. Tenho visto nos noticiários. Ao vivo, é mais impactante.
Mesmo num hospital de ponta, em atendimento de quem paga caro plano de saúde, o atendimento na emergência é precário. Até me pareceu rápido e eficaz, mas a cadeira onde fica o paciente em atendimento/medicação é muito precária. Acompanhante, normalmente é convidado a se retirar. Para comparar, num estádio de futebol, padrão FIFA, a pessoa com necessidades especiais e seu acompanhante tem lugar mais adequado. Num hospital, vou dar o desconto de que um acompanhante sempre pode ser um portador de doenças indesejadas em sala de emergência, logo deve se retirar. Pensando no geral, e pelo que fui informado da emergência que atende SUS, é preciso melhorar de forma global os locais que recebem pacientes na emergência. Pelo menos, um bom lugar para sentar ou deitar.
Quartos privativos são excelentes mas, se precisar que o médico de plantão chegue lá, é melhor não precisar. Excelente a equipe de enfermagem/técnicos de enfermagem/médicos/trabalho em equipe dos médicos. Ressalva apenas no médico de plantão. UTI sem ressalvas.
Marcar uma consulta especializada não é tão difícil para quem tem plano de saúde, mas não é para amanhã. Com cardiologista, uma das vezes, ficou para vinte dias depois.
Em uma semana realizei todos os exames cardiológicos solicitados. Mas uma biópsia é coisa para obter resultado em dez dias. Inclusive para quem tem plano de saúde. Numa clínica especializada particular é coisa para dois/cinco dias, quem sabe menos. Aqui, temos um problema geral, que deve ser debatido por candidatos a governador e presidente, exames médicos devem ter resultados rápidos. É preciso planos e metas para atingir objetivos. Observem, estou falando de um hospital de ponta, fico a imaginar a regra geral.
A compra de medicamentos não usuais é um problema. Se depender de autorização de plano de saúde, é coisa para cinco dias ou mais. Este é um problema sério. Ficar esperando um medicamento para solucionar um caso grave, por dias, é um caso de polícia, mas é real.
Detalhes para o amplo debate político que vêm por aí.

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