CANDIOTA

Trabalhadores de terceirizada da CGTEE entram em greve por tempo indeterminado

Categoria reivindica pagamento dos salários atrasados referente ao mês de agosto

Paralisação coincide com o embargo do Ibama à Usina de Candiota

Paralisação coincide com o embargo do Ibama à Usina de Candiota Foto: J.André

Mais de 100 trabalhadores da J.R Pereira Transportes e Construções entraram em greve por tempo indeterminado. Os funcionários da firma, que presta serviços de manutenção e limpeza industrial no Complexo Termelétrico de Candiota, reivindicam o pagamento dos salários referente ao mês de agosto deste ano. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e Mobiliário de Bagé, que possui extensão em Candiota e região, as remunerações deveriam ter sido pagas até o quinto dia útil deste mês. O complexo pertence à Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (Eletrobras CGTEE).

Na tarde de quinta-feira, 15, o sindicato promoveu uma assembleia, na usina, e a categoria decidiu por unanimidade paralisar as atividades. “Os trabalhadores estão sofrendo com a falta dos salários”, ressalta o presidente da entidade, Nicanor Fara. Conforme ele, os salários da categoria giram em torno de R$ 1.115,00.

A equipe de reportagem do Tribuna do Pampa tentou várias vezes, nesta sexta-feira, 16, contato com o diretor comercial da terceirizada, Jeferson Pereira, mas não teve êxito. Já a Eletrobras CGTEE informou, por meio de sua Assessoria de Comunicação Social, que está acompanhando o processo e aguarda a regularização da situação por parte da J.R Pereira.

SAIBA MAIS – Essa não é a primeira vez que a categoria para de trabalhar. Em junho deste ano, nos dias 14 e 15, houve também uma paralisação devido ao atraso salarial. Na época, o diretor comercial da terceirizada, Jeferson Pereira, disse que faltava a empresa assinar o termo de repactuação para reajuste dos valores que constam no contrato com a Eletrobras CGTEE. Por sua vez, a CGTEE comunicou que a J.R. Pereira não estava cumprindo com suas obrigações contratuais e legais para atendimento ao serviço contratado, pois, até então, não havia apresentado as garantias e as certidões legalmente exigidas para que pudesse fazer jus ao recebimento da fatura dos serviços, fatos esses única e exclusivamente de sua responsabilidade.

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