EMPREENDIMENTO

UTE Pampa Sul completa dois anos de obra com mais de 50% das estruturas concluídas

Obra é a maior do sul do Brasil em andamento

Obra já está 50% concluída e com a atuação de aproximadamente 3 mil pessoas Foto: Fábio Campos/Especial TP

Um marco no desenvolvimento econômico, social e de valorização do carvão mineral na metade sul do Rio Grande do Sul, as obras da UTE Pampa Sul (Miroel Wolowski) completaram em agosto de 2017 seu segundo ano de execução com a conclusão de mais de 50% das estruturas e aproximadamente 3.000 pessoas atuando na obra.

O gerente socioambiental da UTE Pampa Sul Hugo Roger Stamm, lembra que as primeiras atividades de terraplenagem nos locais onde está sendo construída a usina foram realizadas em agosto de 2015 e que, desde então, a obra tem avançado em bom ritmo para que, a partir de janeiro de 2019 esteja pronta para gerar energia. “Uma grande equipe tem se empenhado em diversas frentes de trabalho para garantir o bom andamento das atividades. Já alcançamos marcos importantes, como a conclusão da linha de transmissão e a chegada de equipamentos como a turbina, o gerador e outros trazidos por, aproximadamente, 30 navios com containers e 13 navios de carga com equipamentos maiores. Neste momento, a obra entra em uma etapa fundamental e de ritmo intenso visando o início dos testes operacionais no segundo semestre de 2018”, destaca Stamm.

O Plano de Aceleração das Obras Civis, por exemplo, incorporou aproximadamente 1.200 pessoas ao trabalho direto na obra, com foco nas estruturas civis das fundações e bases que, quando concluídas, possibilitarão o prosseguimento da montagem mecânica, bem como de demais atividades afins. A montagem da caldeira continua avançando, com a instalação das paredes de água da estrutura (superfícies de aquecimento) que fazem parte da fornalha onde se realiza a queima do combustível. Stamm explica que também está em andamento a execução da Casa de Força, estrutura que receberá a turbina e o gerador, com expectativa de que a montagem dos equipamentos aconteça ainda no 2º semestre de 2017.

Paralelamente, as atividades da Correia Transportadora de Carvão continuam em andamento com a realização da instalação das estruturas mecânicas (treliças) e dos roletes. O cronograma prevê que até o final de 2017, a Correia esteja finalizada e testada.

E a obra da barragem que abastecerá o empreendimento está em fase final de acabamento, com a barragem de terra concluída e 95% das obras realizadas, restando alguns acabamentos nas estruturas de concreto do vertedouro, da adufa e da Ecab, além da montagem das estruturas de grades e comporta da Ecab. “A UTE Pampa Sul é a maior obra em andamento na metade sul do Brasil e de grande importância para o desenvolvimento regional. Temos muito orgulho em fazer parte desta história e estamos trabalhando para que toda a implantação possa ser conduzida de forma segura e tranquila para todos os envolvidos, principalmente para as comunidades no entorno da obra que constantemente são contempladas com ações que visam melhorar a qualidade de vida das pessoas, assim como minimizar os impactos causados pelo empreendimento”, conta Stamm.

Presidente da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini (C) disse que segurança é uma pré-condição para a realização do trabalho Foto: Simôni Costa/Especial TP

VISITA DOS GESTORES – A segurança e saúde dos trabalhadores envolvidos em seus empreendimentos é um ponto de atenção da Engie Brasil Energia, empresa responsável pela UTE Pampa Sul. Pensando na promoção da cultura de excelência em saúde e segurança foi lançado em março o programa Visita Gerencial de Segurança (VGS), no qual os gestores têm a oportunidade de conversar com os colaboradores das empresas do Grupo e conscientizá-los sobre a relevância do tema.

Para marcar os dois anos de obra, a usina recebeu na semana passada o presidente da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini, do diretor de Geração, José Luiz Jansson Laydner e do gerente do projeto da UTE Pampa Sul, Pedro Carelli, que realizaram uma visita gerencial.
Na oportunidade, as principais estruturas da obra foram visitadas com atenção especial aos procedimentos de segurança adotados no canteiro de obras. “Segurança não é uma prioridade, é mais que isso, é uma pré-condição para a realização do trabalho”, afirmou Sattamini. “Nossos colaboradores precisam manter uma postura proativa e compartilhada, incentivada pelo diálogo entre os líderes e as equipes”, complementa Sattamini, ao explicar que as VGSs estão sendo realizadas em todas as unidades da ENGIE Brasil Energia.

Comentários do Facebook