
Prédio da escola está interditado Foto: Divulgação
Há cerca de duas semanas, os alunos da escola estadual Jerônimo Mércio da Silveira, localizada na Vila Residencial, em Candiota, estão em aulas no Centro Cultural, localizado no mesmo bairro. O espaço, cedido pela Prefeitura, abrigará os cerca de 400 alunos da escola até que possa ocorrer a transferência para o prédio cedido pela Âmbar Energia, proprietária da Usina de Candiota. A organização, segundo divulgado anteriormente, foi pensada de forma a assegurar o atendimento aos estudantes, evitando a interrupção das aulas.
A realocação dos alunos aguarda a finalização da documentação e dos trâmites que estão sob responsabilidade da Secretaria de Educação do Estado (Seduc), para utilizar o prédio da Âmbar. Mas, de acordo com a titular da 13ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), de Bagé, Carmem Bueno, o prédio da Âmbar, o antigo hotel, “será utilizado com previsão de até o final do ano de 2026 a fim de possibilitar o andamento da obra, cuja documentação está em análise no setor jurídico da Secretaria.”
O prazo determinado é em decorrência da previsão da obra no prédio do educandário, que segundo Carmem repassou ao TP e foi definido pela Seduc, será uma reconstrução do prédio e não apenas uma reforma. Ainda não há informações sobre o projeto acerca do novo prédio. A coordenadora ainda reafirmou ao jornal: “o compromisso com a garantia de resolver esta situação priorizando o bem-estar dos alunos e profissionais, e a continuidade das aulas em um ambiente seguro, acolhedor, que promova o aprendizado e o desenvolvimento integral de todos.”

Salas de aula foram adaptadas no espaço provisório Foto: Divulgação
SOBRE A ESCOLA
A escola, que possui 62 anos de fundação, apresentou problemas na rede elétrica, hidráulica e madeiramento, onde muitos estavam comprometidos pelo cupim, fazendo com que paredes começassem a ceder e fossem escoradas com madeiras. Ainda, pisos de madeira estão com tabulados podres, assim como telhado comprometido, além da área externa não possuir acessibilidade. Os problemas deixaram as aulas interrompidas por duas semanas no mês de junho e uma reunião aconteceu na escola com a direção, pais, Círculo de Pais e Mestres (COM), 13ª CRE e Coordenadoria Regional de Obras Públicas (CROP) do Estado, que após análise, emitiu um laudo sobre as condições da escola que foi interditada.
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