Papo de Redação 6 a 12/MAR/2021

TRANSPORTE RURAL EM CANDIOTA
O vereador Danilo Gonçalves (PT) pediu novamente esta semana na tribuna, a volta urgente do transporte coletivo rural, que conforme ele, foi uma promessa do atual governo. Segundo Danilo, muitas pessoas dos assentamentos têm como meio de transporte o ônibus. O vereador Gildo Feijó (MDB) rebateu Danilo, dizendo que o atual governo só tem 60 dias e que a retirada do transporte rural aconteceu no governo anterior, alegando que em pouco tempo não é possível fazer aquilo não feito em quatro anos. Por sua vez, a vereadora Luana Vais (PT) saiu na defesa do colega de bancada, dizendo que a empresa alega que a retomada depende de um aditivo que precisa passar pela Câmara e ainda não foi enviado e que em grupos de WhatsApp nos assentamentos, membros do governo prometeram a retomada do serviço no dia 1º de fevereiro e que isso não se concretizou ainda.

ORDEM NA CASA EM CANDIOTA
O vereador e presidente da Câmara, Gildo Feijó, mostrou incômodo com a fala do vereador Danilo na tribuna da Câmara esta semana, como já visto no tópico anterior sobre o transporte rural. Mas ele foi além, dizendo que a Prefeitura foi encontrada destruída pelo atual e que isso, segundo ele, será demonstrado em sessão especial que a Câmara irá realizar com a presença do prefeito e do secretário de Finanças em breve. “Como diz o deputado Alceu (Moreira), deixaram só os talos”, comparou.

LEILÃO E ESTATAIS
O vereador Léo Lopes (PTB) disse que esteve em Porto Alegre na semana passada acompanhado do prefeito Luiz Carlos Folador, o vice-prefeito Paulinho Brum e o vereador Marcelo Gregório em audiência na Casa Civil, quando foram informados que um novo leilão de energia deve acontecer em breve, quando deverá ter a participação da CGT Eletrosul, podendo renovar vida útil da Usina de Candiota por mais 15 anos, assim como o contrato de fornecimento de carvão pela Companhia Riograndense de Mineração (CRM). Caso contrário, a Usina funciona até 2024. “Isso nos assusta, porque sou filho e neto de mineiro e tudo que tenho devo à CRM. Se o contrato foi renovado com o leilão, a empresa ganha um novo fôlego. Convido a todos nesta luta pela nossa estatal”, pediu.

VISITA EM CANDIOTA

Na manhã desta sexta-feira (5), a responsável pela Secretaria de Meio Ambiente de Candiota, Josuelem Duarte, esteve visitando as instalações da empresa Seival Sul Mineração (SSM), onde foi recebida pelo gerente de controle, Nelson Kadel Jr, o engenheiro de minas, Lúcio Peraça, e o gerente de Operações, Adolfo Carvalho, para tratar demandas solicitadas pela comunidade do Seival à Secretaria. Segundo Josuelem, na oportunidade o gerente de controle da SSM explicou o funcionamento da empresa e respondeu os questionamentos levados pela secretaria de meio ambiente. “Em breve faremos uma reunião juntamente com a empresa e a associação de moradores do Seival, para que esta possa sanar dúvidas e conhecer de perto a maneira que a empresa que fica próxima a comunidade trabalha”, salienta Josuelem.

LIMPEZA EM CANDIOTA
O conceito de limpeza urbana em Candiota ainda precisa evoluir e muito. Nos últimos tempos, uma questão crucial neste conceito, apesar de básico, havia sido solucionada, qual seja, de quando houvesse corte de grama ou pasto, que após fosse recolhido o que foi cortado. Há reclamações de que isso não vem acontecendo ultimamente. O fato ocasiona, além da permanência do aspecto de sujeira, o entupimento de bueiros. Ainda no conceito de limpeza, Candiota não possui varrição permanente de ruas e praças (isso desde a emancipação) e a cidade tem sempre uma aparência inadequada. Cidades que possuem esse serviço, amanhecem limpas (pois os garis iniciam a varrição cedo da manhã) e ao longo do dia a mantém asseada. Outro fator que contribuiria enormemente para a beleza urbana, seria a construção de calçadas (passeios públicos) padronizados em toda a cidade.

AULAS EM CANDIOTA

A equipe da secretaria de educação de Candiota estava preparando o início do ano letivo na rede municipal para o dia 08 de março. Porém, diante da situação em que se encontra o Estado, com a continuação da bandeira preta e por necessidade de organização interna da secretaria, ficou definido o dia 15 de aulas. A divulgação foi feira pelo secretário de Educação, Michel Feijó, pela coordenadora pedagógica, Cristiane Fernandes e pelo supervisor pedagógico, José Ricardo Portela. O ensino será em formato remoto, com atividades enviadas via whatsapp, email ou entregues para os alunos que não possuem acesso à internet. Segundo o secretário, todas as turmas serão atendidas, pois a Secretaria organizou o quadro de professores dispondo de convocação temporária, através de ampliação de carga horária para os professores que tem disponibilidade e interesse. Quanto ao processo seletivo, conforme Cristiane, está em andamento, seguindo os procedimentos legais. Ela explicou que a empresa já foi contratada e está em processo final de ajustes do edital de abertura das inscrições.

SESSÃO HÍBRIDA EM PINHEIRO

A Câmara de Pinheiro Machado realizou na última terça-feira (2) realizou uma sessão ordinária de forma híbrida (foto), ou seja, quatro vereadores estavam em plenário e os outros cinco em locais diferentes, sendo transmitida por uma plataforma de internet. A medida foi adotada para respeitar a bandeira preta imposta pelo governo do Estado em todas as regiões do RS em função do altíssimo risco de contágio do novo coronavírus, além das altas taxas de ocupação do sistema hospitalar gaúcho, tanto público como privado.

CORSAN EM PINHEIRO
O prefeito interino de Pinheiro Machado, Ronaldo Madruga (Progressistas) e seu colega de partido, vereador Cássio Câmara Garcia, estiveram na última semana na sede da Companhia Rio-grandense de Saneamento (Corsan), em Porto Alegre, quando mantiveram audiência com o diretor de Operação da estatal, André Finamor. Segundo relato de ambos, eles entregaram uma notificação à empresa, exigindo o cumprimento imediato do contrato firmado em 2015, que repassava a gestão do esgoto da cidade para a Corsan a partir de 2021, dentro do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB). Segundo o vereador Cássio, agora se aguarda o decurso de prazo para uma resposta da Companhia. Na mesma ocasião, prefeito e vereador externaram preocupação com a barragem da China Inocência, que é responsável pela captação de água bruta que abastece à cidade. Eles levaram fotos e pediram mais uma vez, a construção de um barramento de concreto no local.

COOPERSUL EM HULHA NEGRA 1
Na semana passada, o presidente da Cooperativa Regional de Eletrificação Rural Fronteira Sul Ltda (Coopersul), Jaci Jacinto Coelho, o Titi, compareceu na Câmara de Vereadores para falar sobre tarifas da conta de energia elétrica, projetos e serviços da cooperativa no município. A presença ocorreu após uma solicitação dos vereadores Diego Rodrigues (Progressistas) e Volnei Manfron (PT), devido a reclamações por parte da comunidade com o elevado valor das contas. Titi confirmou alguns problemas ainda a serem resolvidos, principalmente relacionados à pisca-pisca de energia. O vice-presidente Adir Sebastião dos Santos (Chimbo), que acompanhou o presidente, usou a palavra para ressaltar que os resultados atuais são decorrentes do trabalho dos colaboradores e condições ofertadas pela cooperativa, além de frisar a importância do apoio de prefeitos e vereadores em prol de melhorias para os associados.

COOPERSUL EM HULHA NEGRA 2

Titi esteve acompanhado do secretário da Coopersul, Danilo Medina, do vice-presidente, do técnico Cristiano Aires e da responsável pelo setor comercial, Miriam Menezes. O secretário Danilo lembrou do avanço da cooperativa ao longo dos anos e frisou que a região não é mais vista como secundária, que possui alto desenvolvimento e que a energia é importante, tanto para um simples lazer, como para esse desenvolvimento. Ele falou das dificuldades em uma linha de transmissão de 1.700 km e que todo possível é feito, ainda mais atualmente que a Coopersul deixou de trabalhar no vermelho.

COOPERSUL EM HULHA NEGRA 3
Um dos pontos importantes da reunião foi a explicação acerca dos valores pagos pelos consumidores. Conforme explicou Miriam, a leitura é feita de 15 a 15 de cada mês para pagamento no mês posterior e os valores tarifários são definidos anualmente pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “Os relatórios são enviados a Aneel que é quem determina se haverá aumento, queda ou se o valor do quilowatt será mantido- este sendo sempre ruim para a cooperativa”. Ela explicou ter ocorrido um aumento no valor pago pelo quilowatt em todas as taxas a partir do dia 22 de dezembro de 2020, conforme regulação da Aneel, sendo de 2,59% na tarifa residencial, 3,26% na baixa renda até 30 kw e 3,27% até 100 Kw; rural de 9,71% e rural irrigação de 12,84%; comercial de 2,59%, todas sem o acréscimo de impostos.

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