
Prefeito Fernando Campani fala com alegria sobre a retomada da festividade Foto: Thaíssa Coelho/Assessoria PMHN
O ano de 2025 está sendo um marco em Hulha Negra, após cinco anos, acontece a retomada do maior evento da cidade, a Festa do Colono, que também ganhou o caráter de Semana do Colono. O evento aconteceu neste fim de semana, de de 1º a 3 de agosto, no ginásio municipal. A volta da festa que teve sua última edição realizada em 2019, antes da pandemia de Covid-19, havia sido anunciada em 2024 e firmada como compromisso pela atual administração, que tem a frente o prefeito Fernando Campani, que volta a governar o município, e o vice, André Araújo, o Bexiga.
Ao Tribuna do Pampa, Campani falou da importância da festividade. “A Festa do Colono é um símbolo de Hulha Negra e há anos sendo aguardada pela população em razão de sua importância. Firmamos nosso compromisso e agora comemoramos a 25ª edição de um evento de cunho turístico, de caráter econômico, que leva o empreendedorismo para o palco com exposições, insumos e apresentação de novidades”.
O gestor destaca os sentimentos de orgulho, gratidão e reconhecimento. “Foi do suor de muitos colonos, a exemplo de Hulha Negra, que as nossas cidades nasceram e se desenvolveram. Pra nós é motivo de orgulho vivenciar esse momento festivo. Parabenizamos Hulha Negra e todos os colonos”.
SÍMBOLO CULTURAL
O prefeito Campani destaca que a Festa do Colono já é considerado um símbolo cultural de Hulha Negra. “As pessoas conhecem Hulha Negra como a cidade da Festa do Colono, que está no calendário de eventos do Rio Grande do Sul, é a cidade mais colonial da Campanha Gaúcha. É um evento de todas as comunidades, com fomento a cultura e área comercial. Ao longo do tempo ganhou Mostra de Animais e com o Serviço de Inspeção Municipal (SIM), a alma e figura da agregação de valor que é a agroindústria. Ganhou elementos importantes como shows, apresentações artísticas e Noite Gospel. É uma festa fraternal e que traz incorporações para a economia da cidade, pois entra moeda, agrega valor”, afirmou, acrescentando o objetivo da criação do Largo da Imigração ou Corporação como simbolismo da formação histórica e cultural da cidade.
COMO SURGIU
O atual prefeito recordou sobre o início da festividade que surgiu em 1996 através da ideia de três servidores da Emater de Hulha Negra – Fernando Campani, Erone Londero e Silvia Gomes. “Lembro como se fosse ontem, Hulha Negra era uma cidade nova, recém emancipada e que precisava de algo a mais, sentíamos isso e diante da nossa missão enquanto Emater de fazer assistência técnica, extensão rural precisávamos atuar nessa questão”.
Fernando Campani também lembra que Hulha Negra tem origem de muitas colonizações – alemãs, italianas – que fizeram da cidade seu território e que isso precisava ser valorizado. “Começamos a pensar nesse contexto social e cultural para Hulha Negra, pois Bagé, por exemplo, já tinha seu destaque histórico e culturas. Realizamos uma espécie de diagnóstico sobre as comunidades que considero o embrião da Semana do Colono, um diálogo que foi denominado ‘Encontro das Comunidades’ que derivou na estratégia de realização de uma festa que valorizasse o colono e a consolidação de uma identidade local. E aí surgiu o Projeto Semana do Colono, uma verdadeira festa de integração, cultura, turismo e promoção da economia local”, relata.
JÁ FOI NOTÍCIA NO IMPRESSO