PEDIDO DE PROVIDÊNCIA

Ao menos sete pessoas morreram nos últimos três anos nos trevos de acesso a Pinheiro Machado

Legislativo se une para solicitar ao DNIT alterações nos trevos de acesso

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O último acidente ocorreu no trevo com saída para Pelotas Foto: Lorenzo Teixeira/Especial TP

Em uma rápida pesquisa, os trevos de acesso a Pinheiro Machado, na BR-293, resultaram em acidentes de trânsito que vitimaram pelo menos sete pessoas nesses últimos três anos. Esse não é apenas um número. São pessoas, que tinham famílias e amigos e perderam a vida no trânsito. Nesta terça-feira (1º de setembro), durante sessão ordinária da Câmara de Vereadores, os parlamentares decidiram se unir para pedir providências ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), porque, segundo eles, rótulas ou redutores de velocidade poderiam evitar novas tragédias.

A sugestão foi do vereador Cabo Adão (PSDB), que convidou os demais colegas para unirem forças pela causa. Todos foram unânimes diante da gravidade das estatísticas. Na última quinta-feira (27), dois pinheirenses morreram quando tentavam acesso à sede do município, no trevo com saída para Pelotas. Luiz Flores, de 76 anos, morreu na hora; Weliton Ferreira, de 14, chegou a ser socorrido, mas veio a óbito a caminho de atendimento hospitalar.

Segundo o vereador tucano, ele já esteve pessoalmente na sede da autarquia, em Brasília, e nada foi feito. “Também sei que meus colegas solicitaram providências junto ao DNIT para tentar diminuir os acidentes e até agora ninguém foi atendido. Sugiro que todos juntos podemos tentar mais uma vez, porque muitas vidas estão sendo ceifadas por falta de providência nesses dois trevos”, disse Cabo Adão.

De pronto, o presidente do Legislativo, Renato Rodrigues (PSDB), disse que vai providenciar um requerimento em nome dos nove parlamentares para pressionar o órgão responsável. Ainda conforme lembrou, ele chegou a protocolar três pedidos alertando sobre a necessidade de mudanças na estrutura dos trevos e/ou redutores de velocidade nesses últimos anos. “Na última vez, eles me responderam dizendo que iam analisar a situação e nada foi feito até agora, mas de lá para cá, já se passaram três anos”, lamentou.

O jornal tentou contato com o DNIT para verificar a possibilidade de modificações no local, mas até o fechamento desta edição a autarquia federal vinculada ao Ministério da Infraestrutura não havia respondido.

 

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