COMUNICAÇÃO

Aplicativo da Unipampa conecta voluntários a pessoas do grupo de risco

Para evitar o contágio e a disseminação do novo coronavírus, autoridades sanitárias de todo o mundo orientam que o ideal é que o máximo de pessoas possível fique em casa, e que saia à rua apenas para realizar atividades essenciais, como ir ao supermercado, à farmácia ou a consultas médicas. Mas, e as pessoas dos grupos de risco, que devem evitar até mesmo essas saídas? Pensando nisso, um grupo do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Software da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), Campus Alegrete, desenvolveu o aplicativo “Fique em Casa”. O intuito é conectar pessoas voluntárias a pessoas que fazem parte do grupo de risco para a Covid-19, possibilitando que quem está no grupo de risco solicite serviços (compra em supermercados, farmácias, levar pets ao veterinário, pagamento de contas, entre outras) que serão realizados por voluntários inscritos no aplicativo.

Desenvolvido voluntariamente, no contexto do grupo de pesquisa Laboratory of Empirical Studies in Software Engineering (Lesse) e do Grupo de Trabalho Unipampa no Enfrentamento à Covid-19, estabelecido pela Universidade, o aplicativo foi pensado como uma ferramenta de suporte ao enfrentamento de uma pandemia.  O programa de computador foi desenvolvido pelos professores do curso de Engenharia de Software, Elder de Macedo Rodrigues e Maicon Bernardino da Silveira, além dos pós-graduandos do Mestrado em Engenharia de Software, Pedro Henrique França Silva e Guilherme Legramante Martins.

“A ideia surgiu da necessidade de familiares (que são do grupo de risco) terem que se expor para realizar atividades externas. Meus pais são idosos e precisam realizar pequenas atividades, como ir ao banco, comprar um remédio ou mesmo levar o cachorro no veterinário. Como meu único irmão não reside no estado, assim não pode me ajudar na execução dessas tarefas, ou me substituir quando não tenho disponibilidade. Percebi que estes problemas similares deveriam acontecer com outras pessoas”, relata o professor Elder Rodrigues.

O programa de computador foi registrado junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), com apoio da Divisão de Inovação Tecnológica (DIT) da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (Proppi).

O aplicativo está disponível para download pelo Google Play. O projeto também pode ser conferido em seu site.

 

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