Artemio disse ao ministro que com as estiagens, muitas vezes, falta água até para consumo humano Foto: Marci Hences
Representantes do Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental dos Municípios da Bacia do Rio Jaguarão (Cideja) e do Fórum de Desenvolvimento, Manejo das Águas e Combate às Estiagens estiveram reunidos na manhã desta quarta-feira, 23, com o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra. Na audiência que ocorreu na sede do ministério, em Brasília, foi solicitado recursos para construção de redes de água nos assentamentos e nas comunidades quilombolas das regiões Sul e Campanha gaúcha.
O secretário de Obras e Serviços Públicos de Candiota, Artêmio Parcianello, explicou que os municípios de Candiota, Hulha Negra, Piratini, Jaguarão, Aceguá, Pedras Altas e Pinheiro Machado sofrem com as frequentes secas que assolam a região. “Com as estiagens, principalmente nos meses de verão, falta água para os animais e até para consumo humano”, lembrou.
O vereador Reovaldo Rodrigues (PT), de Aceguá, contou que com a seca no seu município, na fronteira com o Uruguai, os agricultores dependem da água que a prefeitura entrega em cacimbas para consumir. “Os açudes, poços e rios secam e os agricultores não têm de onde tirar água”, disse.
A comitiva informou ao ministro que cerca de duas mil famílias serão beneficiadas na região caso as redes de água sejam implantadas. De acordo com as equipes do Cideja e do Fórum, Piratini é o município que apresenta mais problemas. Aceguá tem duas comunidades quilombolas e Piratini cinco, e nenhuma delas dispõe de água encanada.
O ministro solicitou ao Cideja para que elabore um projeto com as principais demandas da região e a partir daí serão buscadas soluções.
O prefeito eleito de Candiota, Adriano dos Santos (PT), integrou a comitiva. O deputado federal Dionilso Marcon (PT-RS) acompanhou os representantes do Cideja e do Fórum na audiência.
