ANIVERSÁRIO

Clube de mães celebra 48 anos de atividade em Candiota

O Mãe Cleci é o único clube que ainda permanece ativo no município

Um café da manhã foi preparado pelas sócias e oferecido aos convidados Foto: Sabrina Monteiro TP

Na última terça-feira (16), o clube de mães Mãe Cleci, localizado na sede de Candiota, comemorou 48 anos de atividade e história no município. Para registrar a data especial, as associadas prepararam uma série de atividades ao longo do dia. Além disso, as candiotenses receberam integrantes de Bagé e uma caravana da região metropolitana de Porto Alegre, com mais de 20 integrantes, que chegaram na cidade no dia anterior acompanhadas da presidente do Conselho Geral de Mães (CGM) do Estado, Márcia Hampe.
COMEMORAÇÃO – A presidente do Mãe Cleci, Rosauria Grecco, falou sobre o trabalho que é desenvolvido na entidade, que conta com 60 associadas. “A função principal do clube é o empoderamento feminino, com cursos profissionalizantes, palestras, roda de conversa sobre saúde e vários outros assuntos”, explicou. Ademais, atividades voluntárias também são realizadas e contam com o apoio das Secretarias de Saúde e Assistência e Inclusão Social.

Autoridades prestigiaram e celebraram os 48 anos do Clube Foto: Sabrina Monteiro TP

Ao falar sobre a organização do aniversário, Rosauria disse que todas ajudaram nas atividades, principalmente no café que foi servido na parte da manhã, onde cada associada preparou uma guloseima para compartilhar. A Prefeitura também foi parceira do evento e colaborou com o almoço oferecido. O aniversário ainda contou com bingo de prêmios variados e chá com bolo e desfile de moda. Autoridades do município como o prefeito Luiz Carlos Folador, o presidente da Câmara Marcelo Gregório, a vereadora Hulda Alves e o secretário de Assistência e Inclusão Social, Leonardo Lopes, prestigiaram o evento.
Na oportunidade, Folador falou sobre a importância do único clube ativo no município. “Esse momento para nós é de muita felicidade, ainda mais neste mês dedicado às mães”, destacou, dando ênfase à idade da entidade e a soma de história ao longo dos anos. “Esse clube é tudo para nós”, afirmou.
Além dele, Léo também se pronunciou e falou sobre o seu amor e envolvimento com o clube, isso porque suas duas avós participaram ativamente das atividades, e sua mãe também. “Vocês todas são um pouco mãe de todos nós e da comunidade.
Quero me colocar à disposição, porque aqui vocês têm um amigo e parceiro onde eu estiver”, completou.
Rosauria que está como presidente há três anos, afirmou que alterou o estatuto do Mãe Cleci quando assumiu a presidência, pois gostaria de incluir as participantes na olimpíada que acontece anualmente em Tramandaí, mas a parte esportiva não estava inclusa nos documentos do clube. “Então criamos o departamento de esporte e da pessoa idosa”, assinalou.
CONSELHO GERAL – Em conversa com o TP que prestigiou o evento, a presidente do CGM informou que o Estado conta com mais de 170 Clubes ativos atualmente. Prestes a finalizar seu terceiro mandato na presidência, somando seis anos de trabalho, Márcia citou que não pretende mais seguir à frente da organização. “Mas se não aparecer alguém interessado, não vou largar”, destacou ela. Com 66 anos de idade, Márcia sempre foi ativa nas atividades do clube que faz parte, além disso, sua mãe foi a incentivadora e responsável por apresentar o grupo à filha.

Municípios de Bagé, região metropolitana de Porto Alegre e Candiota participaram do encontro Foto: Sabrina Monteiro TP

A presidente ainda ressaltou que caravanas como esta que visitou Candiota, são realizadas para o deslocamento à lugares mais distantes como o município, Bagé, Santa Rosa e Guaporé. Como o CGM costuma visitar os clubes espalhados pelo Estado, e neste mês de maio a viajem já estava certa para Candiota, as datas foram apenas sincronizadas.
SOBRE O MÃE CLECI – Sempre trabalhando com o mesmo objetivo de empoderar as mulheres, os Clubes de Mães foram criados na década de 60 em Porto Alegre. Na Terra do Carvão a história não foi diferente, pois dona Cleci Müller, esposa de um engenheiro que começou a trabalhar na Mina de Candiota, pensou em implantar o projeto na cidade, quando na época ainda era denominada Dario Lassance, mas pertencia a Bagé. Ela uniu forças com as esposas de funcionários da Companhia Riograndense de Mineração (CRM), e juntas, no dia 16 de maio de 1975, fundaram o Clube de Mães Dario Lassance, que mais tarde, se tornou Clube de mães Mãe Cleci.
No começo, as mulheres realizavam as reuniões na casa das fundadoras, no clube social de Lassance e na antiga estação ferroviária. Posteriormente, em 1991 a CRM repassou um terreno e a empresa Entel e parceiras, construíram a sede que funciona até hoje. Atualmente, após a CRM ter repassado algumas áreas para a Prefeitura, incluindo o terreno onde está a sede do Mãe Cleci, a Prefeitura tem comodato com o clube para uso do prédio.
A atual diretoria é composta pela presidente Rosauria Grecco, vice-presidente Sonia Vargas, secretárias Arlene Raupp e Cláudia Mendes, tesoureiras Nidia Mendes e Amália Rangel.
ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*

Comentários do Facebook